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Bolsa nacional perde mais de 2,5% pressionada pela energia

Numa sessão em que chegou a negociar em mínimos de Julho de 2012, a praça lisboeta voltou às perdas ao recuar acima de 2,5%, num dia em que a Galp Energia cedeu mais de 5% e a EDP Renováveis recuou perto de 3,5%.

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20 de Janeiro de 2016 às 16:44
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O PSI-20 encerrou a sessão bolsista desta quarta-feira, 20 de Janeiro, a deslizar 2,56% para 4.559,11 pontos, com 16 cotadas a negociar em queda e apenas uma em alta, isto num dia em que a praça lisboeta chegou mesmo a transaccionar em mínimos de Julho de 2012.

Depois da subida registada na terça-feira, o principal índice acompanhou a tendência de perdas que voltou a predominar nas principais praças europeias, numa altura em que o receio face aos sinais de abrandamento da economia global continuam a preocupar os investidores.

A Galp Energia foi a cotada que mais penalizou a bolsa nacional, com uma queda de 5,16% para 9,095 euros, seguindo assim a tendência de forte quebra do preço do petróleo nos mercados internacionais. Nesta altura, em Londres, o Brent do Mar do Norte, utilizado como valor de referência para as importações nacionais, está a cair 4,35% para negociar nos 27,51 dólares por barril. Já o West Texas Intermediate (WTI), transaccionado em Nova Iorque, está mesmo a ser negociado nos 26,93 dólares.

 

Num dia de perdas generalizadas, o sector energético nacional foi mesmo dos mais penalizados. A EDP Renováveis cedeu 3,49% para 6,478 euros, enquanto a EDP deslizou 1,38% para 2,995 euros, numa sessão em que ao tocar nos 2,90 euros negociou em mínimos de Fevereiro de 2014.

 

O dia também foi negativo para o sector financeiro, com o BCP a desvalorizar 4,25 para 0,0338 euros, isto depois de o banco liderado por Nuno Amado ter estado em mínimos de Setembro de 2012 ao negociar nos 0,0312 euros.

 

Ainda na banca, o BPI desceu 2,88% para 0,909 euros.

 

No retalho o sentimento foi o mesmo, com a Sonae a recuar 0,76% para 0,914 euros depois de na sessão a retalhista ter mesmo tocado num mínimo de Novembro de 2013 ao negociar nos 0,90 euros. Já a Jerónimo Martins teve uma queda mais ligeira, ao descer 0,32% para 10,95 euros.

 

Outra cotada a negociar em mínimos foram os CTT, numa sessão em que caíram 0,73% para 7,475 euros, já depois de ter transaccionado nos 7,30 euros, o que representa o valor mais baixo desde Novembro de 2014 para os correios nacionais.

 

Por fim, destaque pela negativa também para o sector das telecomunicações. A Pharol perdeu 5,07% para 0,206 euros, dia em que a empresa tocou nos 0,202 euros, um mínimo histórico para a antiga PT SGPS. Também a Nos cedeu 0,45% para 6,424 euros. 


(Notícia actualizada às 17:00)
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