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Bolsa nacional cai mais de 1% com PT a cair 4% e 19 acções a perder valor
A bolsa nacional fechou o dia em queda a perder 1,39%, um sentimento partilhado pelas restantes congéneres europeias. As quedas da Portugal Telecom e do BCP foram as que mais penalizaram o índice nacional.
O PSI-20 recuou 1,39% para 5.856,74 pontos, com 19 acções em queda e uma inalterada. Entre os congéneres europeus a tendência é idêntica, com os índices a perderem entre 0,14% (IBEX) e 1,39% (PSI-20).
A penalizar a negociação bolsista estiveram os receios de que a Reserva Federal (Fed) dos EUA comece a retirar estímulos à economia, numa altura em que a economia parece estar a dar sinais de recuperação.
O Stoxx 600 caiu 0,52% para 299,32 pontos, no dia em que o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, afirmou que identifica sinais de “estabilização” na economia europeia e espera uma recuperação ainda este ano, apesar da perspectiva continuar “desafiante”.
Na bolsa nacional foi a Portugal Telecom quem mais penalizou o índice, ao recuar 4,09% para 3,146 euros, mantendo assim a tendência de perdas registada na semana passada, período em que as acções da operadora recuaram quase 10%.
Esta tendência foi partilhada pelos restantes títulos do sector de telecomunicações, com a Zon a ceder 1,09% para 3,462 euros e a Sonaecom a perder 3,34% para 1,503 euros.
Também a banca, em especial BCP e BES contribuíram para a evolução negativa da bolsa, com o primeiro a recuar 1,87% para 0,105 euros, e o segundo 1,70% para 0,75 euros.
A Portucel também penalizou o índice, ao ceder 7,36% para 2,529 euros, no dia em que descontou o dividendo de 16 cêntimos que vai distribuir aos seus accionistas. Este é um ajuste técnico, mas que influencia a evolução da bolsa. Não fosse este ajuste, as acções da Portucel teriam descido 1,5%.
Das 20 empresas que compõem o PSI-20 apenas a Galp não registou perdas, negociando inalterada nos 12,65 euros, no dia em que os analistas do BES e do BPI destacaram como ponto positivo a forte procura de acções da empresa na venda da posição detida pela Eni.