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Bolsa fecha em terreno negativo apesar de estímulos do BCE

A bolsa nacional chegou a somar mais de 2% na sessão de hoje com o anúncio de novos estímulos à economia anunciados pelo BCE, mas foi incapaz de sustentar ganhos e fecha no vermelho, penalizada pela Galp, numa altura em que o petróleo afunda.

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10 de Março de 2016 às 16:51
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Com nove cotadas em queda, e oito em alta, a bolsa nacional terminou a sessão desta quinta-feira a recuar 0,11% para 4.881,73 pontos, acompanhando a tendência das principais praças do Velho Continente.

O Stoxx 600 desce 1,29% para 334,76 pontos, o germânico DAX cai 1,87% para 9.541,26 pontos, e o francês CAC40 perde 1,70% para 4.350,35 pontos, apesar de o Banco Central Europeu ter anunciado o reforço das compras de dívida para 80 mil milhões de euros, a descida da taxa de depósitos para -0,4% e o corte da taxa de juro de referência para 0%.

Na sequência do anúncio, o euro intensificou as quedas, as bolsas europeias dispararam, mas a tendência inverteu-se em ambos os casos depois de passar o "efeito Draghi". O euro soma 1,75% para 1,1191 dólares.

Por cá, num dia marcado pela visita do comissário para os Assuntos Europeus, Pierre Moscovici, a Lisboa, a bolsa portuguesa fechou no vermelho, penalizada pela Galp e pela Jerónimo Martins.

A petrolífera caiu 2,53% para 10,61 euros, numa altura em que o petróleo de Londres afunda 3,34% para os 39,70 dólares por barril. O West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, cai 2,74% para 37,24 dólares.

A retalhista perdeu 1,75% para 13,44 euros por acção. Ainda no sector do retalho, a Sonae caiu 0,62% para 96 cêntimos por acção.

A destacar-se pela positiva esteve a banca, com o BCP a terminar a sessão a somar 1,04% para 3,9 cêntimos por acção, e o BPI a avançar 0,17% para 1,21 euros.

De destacar o desempenho dos CTT, que avançaram 0,96% para 7,807 euros por acção, depois de anunciar esta segunda-feira que o Banco CTT abre portas ao público a 18 de Março, sendo que os analistas do BPI estimaram esta quinta-feira que a abertura deste banco pode "representar mais 0,90 euros por acção".

A contrariar as perdas no sector energético, estiveram a EDP, a EDP renováveis e a REN. A primeira fechou a sessão a ganhar 1,56% para 2,867 euros, e a segunda avançou 0,77% para negociar nos 6,45 euros. A REN somou 3,23% para 2,652 euros.

A Teixeira Duarte, que deixará de integrar a principal "montra" da bolsa de Lisboa a partir de 18 de Março, terminou a sessão a perder 1,82% para 27 cêntimos por acção. Ainda no sector na construção, a Mota-Engil somou 1,49% para 1,699 euros.

A Impresa, que também deixará de estar presente no PSI-20, perdeu 2,22% para 35,2 cêntimos por acção.

Estas saídas serão compensadas pela entrada no índice lisboeta da Corticeira Amorim, da Sonae Capital e também o fundo do Montepio.

Na sessão de hoje a Pharol destacou-se pela negativa, tendo fechado a mergulhar 6,37% para 14,7 cêntimos, num dia em que o Negócios noticia que a Oi - na qual a Pharol (ex-PT SGPS) detém 27,5% do capital - contratou a PJT Partners como assessora financeira.

(Notícia actualizada com mais informações)

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