Notícia
Bolsa nacional em alta pela segunda sessão consecutiva
O PSI-20 foi impulsionado pelos fortes ganhos da PT, grupo EDP e Mota-Engil. O Banif disparou 10% no dia em que serão conhecidos os dados oficiais do aumento de capital.
O PSI-20 apreciou 0,67% para 7.160,61 pontos com 15 acções em alta e cinco a cair. A maioria dos índices do Velho Continente também encerrou em terreno positivo numa sessão marcada pela divulgação de vários dados económicos.
Por cá, a Portugal Telecom foi determinante para a tendência da bolsa nacional ao valorizar 2,16% para 2,693 euros. No restante sector, a Zon Optimus caiu 0,20% para 4,97 euros enquanto, fora do PSI-20, a Sonaecom fechou estável em 1,96 euros.
O grupo EDP também impulsionou o mercado português, com a EDP a subir 1,30% para 3,515 euros e com a EDP Renováveis a somar 1,25% para 5,12 euros. Já a Galp Energia subiu 0,35% para 13,045 euros. As acções da REN somaram 1,62% para 2,76 euros, depois de na semana passada o Governo ter aprovado as condições para a oferta pública de venda sobre 11% da participação ainda pertencente ao Estado português.
Na banca o Banif destacou-se ao disparar 9,17% para 0,0119 euros. Após a sessão desta segunda-feira, 2 de Junho, o banco liderado por Jorge Tomé irá apresentar os pormenores sobre o processo de aumento de capital, cujo período de subscrição terminou na sexta-feira, 30 de Maio. O presidente do banco indicou ao Negócios que a procura superou a oferta em 57,1 milhões de euros.
As restantes cotadas do sector também subiram mas com ganhos menos acentuados. O BCP avançou 0,26% para 19,22 cêntimos, o BPI, ganhou 1,32% para 1,763 euros, e o BES apreciou 0,20% para 0,997 euros. Em sentido contrário, as acções da Espírito Santo Financial Group recuaram 1,40% para 2,741 euros.
Na construção, a Mota-Engil foi determinante para a tendência com uma valorização de 4,06% para 5,515 euros, depois de na sessão de sexta-feira, 30 de Maio, ter avançado mais de 4%, na primeira negociação após a apresentação de resultado líquido de 7,3 milhões de euros no primeiro trimestre de 2014, mais 33% sobre o período homólogo de 2013.
No retalho, as acções da Sonae avançaram 0,86% para 1,297 euros enquanto a Jerónimo Martins caiu 0,68% para 12,45 euros.