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Bolsa nacional em queda ligeira em linha com a Europa
Lisboa, tal como a maioria das principais praças europeias, arrancou a sessão desta terça-feira em terreno negativo. Um comportamento que tem lugar depois de um ataque, que as autoridades suspeitam ser de origem terrorista, em Manchester, Reino Unido.
A bolsa nacional arrancou a sessão desta terça-feira, 23 de Maio, em queda ligeira, em linha com as principais praças europeias. Um comportamento que tem lugar depois de, na noite desta segunda-feira, ter ocorrido uma explosão na cidade de Manchester, após um concerto da cantora norte-americana Ariana Grande. Morreram 22 pessoas e mais de 50 ficaram feridas.
A polícia, numa declaração feita esta manhã, refere que tem tratado este ataque como "um incidente terrorista" e que foi levado a cabo por apenas uma pessoa. O atacante, confirmou a polícia, morreu no Manchester Arena, local onde decorreu o concerto.
A incerteza penaliza activos de maior risco como as acções e beneficia os de refúgio, como o ouro e a moeda japonesa, o iene.
Em Lisboa o PSI-20 abriu a ceder 0,08% para 5.174,00 pontos. A penalizar a evolução do índice estão nomeadamente os títulos do sector energético e do BCP.
As acções do banco liderado por Nuno Amado cedem 0,23% para 21,25 cêntimos. O Montepio recua 1,92% para 40,9 cêntimos.
Na energia, a EDP desliza 0,16% para 3,142 euros e a EDP Renováveis perde 0,24% para 6,993 euros. A REN recua 0,10% para 2,931 euros.
A Galp Energia cede 0,04% para 14,24 euros, numa altura em que os preços do petróleo estão em queda nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, referência para Portugal, perde 0,89% para 53,39 dólares por barril.
A Nos cede 0,07% para 5,451 euros.
A marcar o dia nos mercados esta terça-feira vai estar a divulgação de dados económicos. Na Europa, a Alemanha divulga o índice Ifo de clima económico, com dados relativos a Maio. Nos EUA, destaque para as vendas de casas novas em Abril, estimando-se que se tenham mantido em máximos de nove anos.
Outro foco de atenção do mercado será o encontro dos ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin), que estarão reunidos para debater os mecanismos de resolução de disputas em matéria de dupla tributação, a base comum de um imposto sobre o rendimento colectivo e outras questões. Isto depois de ontem a reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro (Eurogrupo) ter terminado sem um acordo sobre o desembolso de mais dinheiro para Grécia e sem data marcada para o alívio da dívida.
(Notícia actualizada pela última vez às 08:23 com mais informação)