A bolsa nacional abriu em alta na primeira sessão de 2020, seguindo o desempenho das pares europeias, que estão a beneficiar com uma medida do banco central chinês para impulsionar a economia.

O PSI-20 valoriza 0,55% para 5.242,76 pontos, com 14 cotadas em alta, duas em baixa e outras tantas sem variação. O índice português valorizou 10,27% em 2019, o melhor desempenho desde 2017, mas ficou muito aquém dos ganhos registados noutras bolsas europeias.

Na primeira sessão de 2020 os mercados acionistas estão a ser impulsionados pela decisão do banco central chinês em reduzir os requisitos de capital dos bancos a partir de 6 de janeiro, começando o novo ano com mais estímulos para a economia. A expectativa é que a redução destas exigências "liberte" o equivalente a 102 mil milhões de euros para a economia chinesa.

Na frente comercial também há novidades com impacto nas bolsas europeias. Nas últimas horas do ano passado, através do Twitter, o presidente dos Estados Unidos revelou que o acordo comercial parcial alcançado com a China vai ser assinado na Casa Branca a 15 de janeiro. Donald Trump revelou também que pretende deslocar-se depois a Pequim para participar nas negociações para a segunda fase do acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo.

A tendência na bolsa portuguesa é de alta generalizada, com várias cotadas a ganhar já mais de 1%. É o caso do Banco Comercial Português (+1,08% para 0,2050 euros), Navigator (1,45% para 3,64 euros), Altri (+1,32% para 5,755 euros) e Mota-Engil (+1,6% para 1,900 euros).

Entre os pesos pesados a tendência também é positiva, com a Galp Energia a subir 0,57% para 14,985 euros e a Jerónimo Martins a somar 0,38% para 14,72 euros.