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Bolsa nacional abre semana em alta com apoio do BCP e da Galp

A bolsa nacional acordou a negociar em alta, apoiada por BCP e Galp. Lá fora, os comentários de representantes dos EUA sobre as relações comerciais com a China estão a impulsionar os mercados.

As bolsas mundiais viveram um período dourado de ganhos. Mas a chegada de 2018 inverteu a tendência de ganhos nos mercados financeiros globais. Após anos de máximos e com um nível de volatilidade crescente nos mercados, os especialistas recomendam maior cautela na hora de investir. A aposta recai em empresas de qualidade. 

'O foco continua a estar no crescimento do lucro por acção e nos nomes que podem entregar este crescimento a médio prazo', refere a Amundi. A gestora alerta para uma rotação no mercado para empresas de maior qualidade e realça que prefere empresas norte-americanas, devido ao ambiente de forte subida dos lucros e 'ao facto de os riscos relacionados com a regulação terem sido identificados e descontados [no valor das cotações]. A Pictet também aponta uma estratégia mais defensiva, identificando oportunidades no sector do consumo e da saúde, ao mesmo tempo que passou a assumir uma posição 'neutral' no sector financeiro, face aos riscos actuais.

'No bloco europeu, os sectores de telecoms e 'utilities' continuam a apresentar múltiplos de PER com o maior desconto face à mediana, sendo penalizados pela superior
alavancagem dos seus balanços', nota o BiG, no seu 'outlook' para o terceiro trimestre. O sector industrial, de cuidados de saúde e consumo são outros em que o banco vê oportunidades na Europa.
Reuters
04 de Novembro de 2019 às 08:11
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O índice PSI-20 abriu a primeira sessão da semana a valorizar 0,17% para os 5.124,72 pontos, acompanhando a tendência dos congéneres europeus. A promover esta boa prestação da bolsa portuguesa estão onze cotadas a negociar em alta. Das restantes, cinco seguem em queda e duas negoceiam de forma estável. 

Os principais mercados europeus estão a ser impulsionados pelo otimismo vivido em torno das negociações comerciais entre os EUA e a China, depois do secretário do Comércio norte-americano, Wilbur Ross, ter dito durante o fim-de-semana que Washington e Pequim vão atingir um acordo comercial de "fase um" este mês. 

A reagir bem aos comentários estão os setores mais sensíveis ao comércio externo, como é o caso do setor automóvel na Europa, que hoje valoriza 1,3%, depois de Wilbur Ross ter frisado que poderia não ser necessário impor tarifas sobre as maiores empresas do setor, como a Volkswagen, a BMW, a Daimler ou a Renault. 

Ross adiantou ainda que 
"muito em breve" serão emitidas licenças para que as empresas dos EUA voltem a fazer negócios com empresas que estão na sua chamada lista negra, incluindo a Huawei.

Por cá, o Banco Comercial Português avança 0,44% para os 20 cêntimos por ação e a Galp avança 0,52% para os 14,38 euros por ação, apesar do preço do Brent, negociado em Londres e referência para Lisboa, estar a perder 0,13% para os 61,61 dólares por barril.

A apoiar a praça nacional está ainda o setor da pasta e do papel com a Altri e a Navigator a ganharem mais de meio por cento para os 5,57 e 3,29 euros, respetivamente. 

A Jerónimo Martins avança 0,33% para os 15,05 euros por ação, num dia em que o jornal Dziennik Gazeta Prawna avança que o Governo polaco poderá adiar a imposição do novo imposto, uma vez que ainda não tem resposta por parte do Tribunal da União Europeia.

Do lado das quedas, a EDP Renováveis vai perdendo 0,8% para os 10 euros por ação.
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