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Bolsa de Moscovo reabre portas para negociação parcial com disparo de 11%

A bolsa de Moscovo voltou a negociar esta manhã, ainda que para uma sessão mais curta. Neste regresso após várias semanas de portas fechadas, o principal índice russo, o MOEX, chegou a disparar 11%.

A cotada Gazprom voltou a negociar e está a registar subidas significativas. Bloomberg
Cátia Rocha catiarocha@negocios.pt 24 de Março de 2022 às 08:42
Encerrada desde o final de fevereiro, após um mergulho de 45% no primeiro dia de invasão, a bolsa de Moscovo voltou a negociar na manhã desta quinta-feira. Poucos minutos depois da abertura, às 9h50, hora de Moscovo, o índice russo chegou a disparar 11,77% para 2.761,17 pontos. Nesta altura, já reduziu ligeiramente os ganhos e está a valorizar 9,09%.

Este regresso é feito numa sessão mais curta e com 33 títulos de empresas russas a negociar. Voltam a negociar os títulos das principais companhias russas, como é o caso da gigante Gazprom ou do banco Sberbank.

As petrolíferas estão a ser as estrelas deste regresso. A Gazprom, por exemplo, registou ganhos de 22,03% poucos minutos depois do arranque, estando agora a valorizar 18,92% para 271,79 rublos.

Destaque ainda para a Lukoil, que já chegou a disparar 21,78%, estando agora a negociar nos 14,11%, nos 5.615,5 rublos.

Também o Sberbank regressou à negociação com ganhos. Poucos minutos depois da abertura, chegou a disparar 19,49%, estando agora a valorizar 15,32%, a cotar nos 150,74 rublos.

O cenário é diferente para a Aeroflot, que tombou 20,58%. Esta empresa já reduzir algumas perdas e está agora a desvalorizar 10,34%, para 32,94 rublos.

A sessão em Moscovo terminará mais cedo, quando forem 14 horas em Moscovo (11 horas em Lisboa) e existe também uma proibição de "short selling", que visa os títulos das três dezenas de empresas que voltaram a negociar.

Desde a última sessão em que a bolsa de Moscovo negociou, a 25 de fevereiro, muita coisa mudou. Além de um número crescente de sanções que visam cidadãos russos, também as ações de algumas das maiores companhias do país foram afastadas dos índices internacionais. As notícias de empresas que suspenderam a relação comercial com companhias russas também aumentou ao longo do último mês, como uma forma de condenar a invasão levada a cabo por forças militares russas à Ucrânia.
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