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Fechada há três semanas, bolsa de Moscovo proíbe "short selling"

A decisão de banir estas vendas a descoberto, que permitem apostar na queda das ações, surge num momento em que a bolsa do país continua encerrada.

12 Rússia
Patrícia Abreu pabreu@negocios.pt 22 de Março de 2022 às 19:26

A bolsa de Moscovo proibiu as operações de venda a descoberto de algumas das maiores empresas russas, um movimento que indicia que os oficiais do país poderão estar a ponderar a reabertura do mercado acionista russo.

 

Os investidores não poderão "shortar" ações de 30 empresas russas, incluindo a Gazprom, Lukoil, Sberbank, MMC Norilsk Nickel e a Rosneft Oil Co, segundo adianta a Bloomberg, que cita um comunicado da bolsa russa. As proibições têm efeito esta terça-feira.

 

A proibição de "short selling" surge num momento em que o mercado russo está encerrado há três semanas, com a Rússia a ser alvo de sanções do Ocidente e o país com acesso a reservas estrangeiras limitado e o o bloqueio ao sistema de mensagens internacionais financeiras SWIFT.

 

O comunicado não refere, porém, quando a praça russa retoma a negociação, mas esta medida poderá ser o primeiro passo para a reabertura do mercado.

 

Outros mercados têm recorrido a proibições de vendas a descoberto em momentos de crise para reduzir a volatilidade no mercado. Em março de 2020, no pico da pandemia, países como Itália, França e Bélgica implementaram restrições ao "short selling".

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