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Bolsa de Lisboa termina dia no vermelho. Nos em mínimos de julho de 2021

Entre as 16 cotadas que constituem o PSI, apenas seis conseguiram terminar a sessão em terreno positivo. A Nos comandou a tabela das perdas, tendo cedido 2%, renovando mínimos de 30 de julho de 2021. A EDP foi a que mais cresceu, depois de ter reportado a venda de défice tarifário para 2024.

A principal montra da bolsa de Lisboa soma uma valorização próxima de 14% este ano, após ter ganho 2,8% no ano passado.
Tiago Sousa Dias
19 de Dezembro de 2023 às 16:48
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A bolsa de Lisboa terminou a sessão desta terça-feira, em terreno negativo, tendo a principal montra, o PSI, perdido 0,3% para 6.365,20 pontos. Entre as 16 cotadas que compõem o principal índice nacional, 10 fecharam no vermelho e seis no verde.

A Nos comandou a tabela das perdas, tendo cedido 2% para 3,14 euros, acompanhando a tendência negativa do setor europeu das "telecom" e renovando mínimos de 30 de julho de 2021.

Entre pesos pesados, o BCP foi o que mais pressionou, tendo desvalorizado 1,68% para 0,2750 euros, um dia depois de entrar para o Stoxx 600 e voltar a negociar entre as 600 maiores cotadas da Europa. A instituição liderada por Miguel Maya regressou assim ao índice onde tinha estado da última vez entre 2018 e setembro de 2019.

Por outro lado, a família EDP foi a que mais contrariou a tendência, tendo a casa-mãe somado 1,13% para 4,55 euros – ocupando o primeiro lugar na tabela dos ganhos – e o braço das renováveis valorizado 0,76% para 17,80 euros.

Esta segunda-feira, já depois das negociações na praça lisboeta, a EDP informou o mercado de que a SU Eletricidade - detida em 100% pela energética - chegou a acordo para a venda de 898 milhões de euros do défice tarifário de 2024 à Tagus – Sociedade de Titularização de Créditos e de que deve fechar mais vendas do défice tarifário do próximo ano "até ao final da semana".

Ainda no setor energético o sentimento foi misto. A Galp cresceu 0,19% para 13,48 euros, num dia em que o petróleo ganha mais de 1% tanto em Londres como em Nova Iorque, devido às preocupações sobre o transporte de crude, devido à decisão de várias empresas donas de petroleiros de deixar de atravessar o mar vermelho, para contornar (numa travessia mais longa) o Cabo da Boa Esperança. Já a Greenvolt recuou 0,33% para 7,52 euros e a REN desvalorizou 1,66% para 2,37 euros.

No retalho, a Sonae cedeu 0,39% para 0,90 euros, enquanto a Jerónimo Martins arrecadou 0,61% para 22,98 euros.

Entre as papeleiras e produtoras da pasta de papel, a Altri derrapou 1,52% para 4,54 euros, a Navigator cedeu 0,9% para 3,54 euros. Já a Semapa cresceu 0,77% para 13,16 euros, tendo sido a segunda cotada do PSI que mais valorizou durante a sessão desta terça-feira.

A Mota- Engil cedeu 0,97% para 4,09 euros, ainda que esta terça-feira tenha informado os investidores de que chegou a acordo com a Duna Aszfalt, empresa sediada na Hungria, para a alienação da Mota-Engil Central Europe (MECE) e das suas subsidiárias nas áreas de engenharia e construção e promoção imobiliária. A transação será feita por um "enterprise value" de cerca de 90 milhões de euros, adiantou a construtora.



(Notícia atualizada às 17:09)

 

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