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Bolsa de Lisboa sobe apoiada no BCP e na Galp

A praça portuguesa regressa aos ganhos no arranque da sessão, em linha com o amanhecer positivo no Velho Continente.

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16 de Agosto de 2017 às 08:11
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A negociação na praça portuguesa iniciou esta quarta-feira, 16 de Agosto, com ganhos ténues, a recuperar parte das perdas da sessão anterior e em linha com um início positivo nas restantes praças europeias.

O PSI-20 soma 0,22% para 5.255,16 pontos, com 11 cotadas em alta, quatro em queda e quatro inalteradas.

A suportar a valorização estão as subidas do BCP, que ganha 0,8% para 0,2407 euros, da Galp (ganhos de 0,47% para 13,95 euros), da Jerónimo Martins (aprecia 0,18% para 16,69 euros) e da EDP (avança 0,09% para 3,167 euros).

Os ganhos voltam a ser liderados pela Pharol, em recuperação das quedas posteriores à divulgação do agravamento de prejuízos da Oi no Brasil, de que é principal accionista. Os títulos da companhia liderada por Luís Palha da Silva apreciam 3,08% para 0,335 euros.

Já a EDP Renováveis segue do lado das quedas, a perder 0,19% para 6,813 euros, depois de anunciar que fechou um novo contrato nos Estados Unidos da América para a venda à eléctrica Cummins da energia que vai produzir num parque eólico no país, a abrir em 2018, uma capacidade de 75 MW relativa ao parque eólico Meadow Lake VI. O Haitong Bank comenta, na nota diária, que o impacto desta notícia é "marginalmente positivo" para a Renováveis, mas sem grande peso para a evolução da cotação. 

A limitar maiores avanços do índice nacional estão ainda sinais vermelhos das industriais Corticeira Amorim (-0,49% para 11,10 euros) e Altri (-0,05% para 3,766 euros).

As unidades do fundo de participação do Montepio seguem inalteradas a valer 1,003 euros, muito ligeiramente acima do valor oferecido na OPA (1 euro) lançada pela Montepio Geral – Associação Mutualista sobre 14,6% do fundo de participação da caixa económica e que está no terceiro dia. 

No resto da Europa, os ganhos sucedem-se a um fecho misto nas praças asiáticas, a prosseguirem as valorizações ligeiras da sessão de ontem, com Milão, Paris e Frankfurt entre as maiores valorizações, superiores a 0,5%.

Nesta praça germânica, e depois de ontem terem perdido mais de 34% em bolsa, os títulos da Air Berlin caem mais 12,55% para 0,446 euros, na sequência do pedido de insolvência apresentado esta terça-feira por falta de apoio financeiro do maior accionista a Etihad Airways.

As acções da Carlsberg caem 1,33% para 670 coroas dinamarquesas depois de a cervejeira ter terminado a primeira metade do ano com lucros antes de juros, impostos e itens não-recorrentes a subir 20% para os 4.310 milhões de coroas dinamarquesas (579 milhões de euros à cotação actual), um valor que saiu melhor do que o esperado que os analistas.

Numa altura em que continua em recuo a tensão entre os EUA e a Coreia do Norte - mas em que a política interna norte-americana continua em foco, nomeadamente pela reacção de Donald Trump aos conflitos envolvendo movimentos racistas - a atenção dos investidores esta quarta-feira estará virada para os detalhes do PIB na Zona Euro, cuja estimativa será divulgada esta manhã pelo Eurostat, enquanto do outro lado do Atlântico serão conhecidas as actas da última reunião da Reserva Federal norte-americano.

Em Lisboa, a manhã será marcada pelo regresso do IGCP aos mercados para leilões a 3 e 11 meses onde a agência que gere a dívida soberana espera levantar até 1.000 milhões de euros em bilhetes do Tesouro.

(Notícia actualizada às 8:31 com mais informação)
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