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Bolsa de Lisboa recupera ao fim de quatro sessões

A praça portuguesa acompanha o sentimento positivo nas pares europeias e arrancou a sessão desta quarta-feira com ganhos sustentados pela Jerónimo Martins, BCP e EDP. Eleições na Holanda e decisão da Fed marcam o dia dos investidores.

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15 de Março de 2017 às 08:07
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O principal índice bolsista nacional regressou aos ganhos após três sessões negativas, em recuperação de mínimos de um mês, com a Jerónimo Martins, o BCP e a EDP a suportarem as valorizações.

O PSI-20 soma 0,16% para 4.587,80 pontos, com oito títulos a registarem ganhos, quatro em terreno de perdas e cinco inalterados.

A retalhista liderada por Pedro Soares dos Santos avança 0,29% para 15,69 euros, depois de conhecida a continuação de subida da inflação no sector alimentar na Polónia - o seu maior mercado - enquanto o banco presidido por Nuno Amado ganha ligeiros 0,06% para 15,75 cêntimos. A EDP acrescenta 0,21% para 2,84 euros.

No sector energético a Galp recupera das perdas de ontem, a acompanhar a subida dos preços do petróleo tanto em Londres como em Nova Iorque, onde o preço do barril de ouro negro ganha mais de 1%. Depois das quedas de ontem, motivadas por notícias de produção acima do esperado na Arábia Saudita em Fevereiro, o mercado aguarda esta quarta-feira, 15 de Março, pelos números das reservas semanais nos EUA, país cuja costa leste está debaixo de uma tempestade de neve. 

Entre os avanços na praça portuguesa está também a Mota Engil, que sobe 1,58% para 1,795 euros, depois da confirmação do presidente da Thai Mozambique Logistics, José Pires da Fonseca, de que a construtora portuguesa ganhou uma obra de 2.300 milhões de dólares, em consórcio com os chineses da China National Complete Engineering Corp (CMEC), para desenvolver uma linha ferroviária e um porto para exportar carvão a partir do centro do país.

A limitar os ganhos estão as cedências da Nos, da REN e da EDP Renováveis, com a operadora a cair 0,12% para 4,921 euros, tendo esta manhã registado já um novo mínimo intradiário de Dezembro de 2014.

As valorizações na praça portuguesa acompanham o resto da Europa, no dia em que a Holanda vai a votos e se mantém a dúvida sobre a possível ascensão da extrema-direita de Geert Wilders e também na sessão em que a Reserva Federal revelará se aumenta juros.

A praça holandesa recupera das quedas de ontem e soma agora 0,31%. Entre as praças europeias, Paris - com uma queda muito ligeira de 0,04% - é a única a destoar dos ganhos.

Em Washington, os investidores dão quase como certo que o intervalo da taxa dos fundos federais suba 25 pontos base, decisão a ser anunciada no final da reunião de dois dias da Reserva Federal norte-americana.  

Noutra frente, a do mercado secundário de transacção de dívida soberana portuguesa, os juros associados aos títulos agravam no caso das obrigações e recuam nas 'yields' associadas aos bilhetes do Tesouro, no dia em que Portugal vai aos mercados para tentar levantar até 1.500 milhões de euros em dois leilões, nos prazos de seis e 12 meses.

(Notícia actualizada às 8:24 com mais informação)
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