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Bolsa de Lisboa acompanha Europa no verde. Altri brilha ao subir mais de 5%

A bolsa de Lisboa terminou a sessão em alta, com a Altri a subir mais de 5%, após ter revelado ontem as contas dos primeiros nove meses do ano. Ainda nas maiores subidas estiveram a Mota-Engil e o BCP.

A dona da bolsa de Lisboa tem reforçado a aposta na sustentabilidade.
Vítor Mota
17 de Novembro de 2023 às 16:46
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A bolsa nacional encerrou em alta, acompanhando os ganhos das congéneres europeias, numa altura em que os investidores se vão mostrando otimistas relativamente ao futuro da política monetária levada a cabo pelo Banco Central Europeu.

O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,53% para 6.280,56 pontos, com a maioria das cotadas em terreno positivo: 11 valorizaram e as restantes cinco recuaram.

A registar os maiores ganhos esteve a Altri, mesmo depois de o Santander ter revisto em baixa o preço-alvo da fabricante de pasta e papel. A empresa liderada por José Soares de Pina valorizou 5,38% para 4,664 euros.

A impulsionar as ações da Altri terão estado os resultados dos primeiros nove meses do ano, divulgados na quinta-feira após o fecho da sessão, que ficaram acima do esperado. A empresa lucrou 28,2 milhões de euros, uma quebra de 76% face aos 117,6 milhões apresentados no mesmo período de 2022.

Ainda no pódio das subidas esteve a Mota-Engil que ganhou 2,83% para 3,275 euros.

Entre os pesos pesados, o BCP encerrou o pódio ao valorizar 1,59% para 0,2868 euros. O banco confirmou esta sexta-feira que a nova almofada financeira criada pelo Banco de Portugal (BdP) para mitigar o risco de crédito deverá aumentar os requisitos de fundos próprios em 26 pontos base.

Já na quinta-feira, 
na conferência "Banca do Futuro" organizada pelo Negócios, Miguel Maya, CEO do BCP, já tinha deixado claro que a almofada "não vai alterar absolutamente nada – nem dividendos nem investimentos – porque já temos isso incorporado".

Por sua vez, a Galp somou 0,9% para 13,465 euros, acompanhando a subida dos preços do petróleo nos mercados internacionais. Ontem o movimento foi inverso, com a queda de mais de 5% dos preços do crude a pressionar a petrolífera que desvalorizou quase 3%.

Já a EDP avançou 0,21% para 4,279 euros.

A impedir maiores ganhos na bolsa nacional esteve a Jerónimo Martins que caiu 1,18% para 21,76 euros e a EDP Renováveis que recuou 0,55% para 16,325 euros.

No entanto, a registar as maiores quedas do dia estiveram a Corticeira Amorim e a Ibersol que desvalorizaram ambas 1,2% para 9,07 euros e 6,6 euros, respetivamente.
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