Notícia
Bolsa de Lisboa à porta de maior ciclo de perdas em dois meses
A praça portuguesa iniciou a sessão em terreno negativo pela terceira sessão consecutiva, a caminho do maior conjunto de perdas sucessivas desde meados de Março. Lisboa acompanha a tendência europeia.
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O índice português de acções PSI-20 abriu a sessão desta quinta-feira, 18 de Maio, com a terceira queda diária consecutiva, empurrando a bolsa portuguesa para mínimos de duas semanas e para aquele que pode ser o maior ciclo negativo em dois meses.
A pressionar as negociações estão os títulos da Galp - caem 1,74% para 14,1 euros - na manhã em que a energética deu conta ao mercado da entrada em funcionamento de um navio-plataforma na operação do Brasil, onde está no consórcio liderado pela Petrobras.
A ajudar às quedas está igualmente o BCP, que recua 1% para 0,2082 euros, enquanto a EDP -que esta quarta-feira começou a distribuir a remuneração anual aos seus accionistas - cede 1,18% para 3,02 euros. Dos 19 títulos do PSI-20, 12 caem, quatro valorizam e três estão inalterados.
A Sonae, que apresenta os números da sua actividade no trimestre esta quinta-feira após o final da sessão, vê os títulos caírem 0,97% para 0,919 euros. Os analistas do CaixaBI estimam que os lucros da Sonae tenham caído 93,5% para dois milhões de euros no primeiro trimestre.
Os CTT, que iniciaram ontem o desconto do dividendo, cedem 0,08% para 5,316 euros.
As valorizações da Semapa (que soma 2,27% para 15,97 euros) e da Sonae Capital (avança 0,52% para 0,975 euros), além da Corticeira Amorim (0,52% para 0,975 euros) impedem um sinal vermelho mais carregado em Lisboa.
A condicionar a evolução dos mercados europeus - que seguem igualmente em queda - continua a incerteza política nos Estados Unidos, nomeadamente a polémica envolvendo a relação entre a administração Trump e a Rússia, que aumenta dúvidas sobre a rapidez de implementação das reformas económicas e investimentos prometidos pelo presidente da maior economia do mundo.
Pressionadas por este factor, as bolsas norte-americanas tiveram esta quarta-feira a maior queda em oito meses e as pares asiáticas terminaram o dia igualmente com perdas, perante as alegações de tentativa de condicionamento da acção da justiça por parte de Trump que podem, se provadas e no limite, conduzir ao seu afastamento da Casa Branca.
"Os investidores têm de ser cautelosos depois do ciclo recente de subidas, uma vez que a corecção em médio prazo ainda está em curso," disse o analista Zhao Wei, da Founder Securities, citado pela Reuters.
(Notícia actualizada às 8:32 com mais informação)
A pressionar as negociações estão os títulos da Galp - caem 1,74% para 14,1 euros - na manhã em que a energética deu conta ao mercado da entrada em funcionamento de um navio-plataforma na operação do Brasil, onde está no consórcio liderado pela Petrobras.
A Sonae, que apresenta os números da sua actividade no trimestre esta quinta-feira após o final da sessão, vê os títulos caírem 0,97% para 0,919 euros. Os analistas do CaixaBI estimam que os lucros da Sonae tenham caído 93,5% para dois milhões de euros no primeiro trimestre.
Os CTT, que iniciaram ontem o desconto do dividendo, cedem 0,08% para 5,316 euros.
As valorizações da Semapa (que soma 2,27% para 15,97 euros) e da Sonae Capital (avança 0,52% para 0,975 euros), além da Corticeira Amorim (0,52% para 0,975 euros) impedem um sinal vermelho mais carregado em Lisboa.
A condicionar a evolução dos mercados europeus - que seguem igualmente em queda - continua a incerteza política nos Estados Unidos, nomeadamente a polémica envolvendo a relação entre a administração Trump e a Rússia, que aumenta dúvidas sobre a rapidez de implementação das reformas económicas e investimentos prometidos pelo presidente da maior economia do mundo.
Pressionadas por este factor, as bolsas norte-americanas tiveram esta quarta-feira a maior queda em oito meses e as pares asiáticas terminaram o dia igualmente com perdas, perante as alegações de tentativa de condicionamento da acção da justiça por parte de Trump que podem, se provadas e no limite, conduzir ao seu afastamento da Casa Branca.
"Os investidores têm de ser cautelosos depois do ciclo recente de subidas, uma vez que a corecção em médio prazo ainda está em curso," disse o analista Zhao Wei, da Founder Securities, citado pela Reuters.
(Notícia actualizada às 8:32 com mais informação)