Notícia
Big Tech, eleições e pandemia atiram Wall Street para pior semana desde março
As bolsas dos EUA encerraram a última sessão de outubro no vermelho, pressionadas pelo aumento de casos de covid-19, a proximidade das eleições presidenciais de 3 de novembro e com as grandes tecnológicas que apresentaram resultados a sofrerem bastante. Os mercados viveram a pior semana desde março, quando deflagrou a pandemia nos Estados Unidos.
Sucessivos recordes no número de contágios da covid-19, as eleições presidenciais dos EUA à porta e os resultados das "big tech" pressionaram esta sexta-feira Wall Street, que culminou a pior semana desde março, quando a pandemia "aterrou" nos Estados Unidos.
Apple, Amazon, Alphabet e Facebook apresentaram resultados ontem, após o fecho dos mercados. Apesar de os números terem superado as previsões dos analistas, os investidores vêem com receio o impacto de um novo confinamento. Já as cotadas do setor dos cruzeiros subiram, animadas pela decisão do Centro de Controlo de Doenças (CDC) de permitir de forma condicionada o retorno das viagens.
O Dow Jones acabou o dia nos 26.501,60 pontos, perdendo 0,59%. Em termos semanais, o índice das "blue chips" recuou 7,3%, o pior desempenho desde março. O S&P 500 caiu 1,21%, para os 3.269,96 pontos. E também viveu a pior semana em sete meses, com uma quebra de 5,64%.
Mas coube mesmo ao Nasdaq a "fava" do dia. O índice perdeu 2,62%, pressionado por um "sell-off" nas tecnológicas, incluindo as "big tech" que na véspera mostraram números, considerados positivos pelos analistas. O Nasdaq Composite terminou o mês de outubro nos 11.052,94 pontos, acumulando uma quebra semanal de 5,47%.
Twitter com maior queda em seis anos
Foram várias as tecnológicas sonantes a serem castigadas. Logo à cabeça, surge o Twitter, que apresentou as contas na véspera, e viu as ações afundarem 21% na maior queda desde 2014.
A Apple caiu 5,60% e deixou de valer mais de dois mil milhões de dólares em capitalização bolsista.
As restantes "big tech" que ontem apresentaram resultados também sofreram pesados rombos: a Amazon recuou 5,45% e o Facebook desceu 6,31%. A Alphabet foi a exceção, com os números divulgados a entusiasmarem os investidores, avançando 3,80%.
A Microsoft, que reportou resultados esta semana, cedeu 1,10%.
Balanço mensal negativo
Os três principais índices viveram um mês tingido de vermelho.
O Nasdaq registou um declínio de 3,2% em outubro, enquanto o S&P 500 perdeu 2,76% no mês.
O Dow Jones, por seu turno, foi mesmo o índice mais penalizado, com uma quebra de 4,6% no décimo mês do ano.
Apple, Amazon, Alphabet e Facebook apresentaram resultados ontem, após o fecho dos mercados. Apesar de os números terem superado as previsões dos analistas, os investidores vêem com receio o impacto de um novo confinamento. Já as cotadas do setor dos cruzeiros subiram, animadas pela decisão do Centro de Controlo de Doenças (CDC) de permitir de forma condicionada o retorno das viagens.
Mas coube mesmo ao Nasdaq a "fava" do dia. O índice perdeu 2,62%, pressionado por um "sell-off" nas tecnológicas, incluindo as "big tech" que na véspera mostraram números, considerados positivos pelos analistas. O Nasdaq Composite terminou o mês de outubro nos 11.052,94 pontos, acumulando uma quebra semanal de 5,47%.
Twitter com maior queda em seis anos
Foram várias as tecnológicas sonantes a serem castigadas. Logo à cabeça, surge o Twitter, que apresentou as contas na véspera, e viu as ações afundarem 21% na maior queda desde 2014.
A Apple caiu 5,60% e deixou de valer mais de dois mil milhões de dólares em capitalização bolsista.
As restantes "big tech" que ontem apresentaram resultados também sofreram pesados rombos: a Amazon recuou 5,45% e o Facebook desceu 6,31%. A Alphabet foi a exceção, com os números divulgados a entusiasmarem os investidores, avançando 3,80%.
A Microsoft, que reportou resultados esta semana, cedeu 1,10%.
Balanço mensal negativo
Os três principais índices viveram um mês tingido de vermelho.
O Nasdaq registou um declínio de 3,2% em outubro, enquanto o S&P 500 perdeu 2,76% no mês.
O Dow Jones, por seu turno, foi mesmo o índice mais penalizado, com uma quebra de 4,6% no décimo mês do ano.