A bolsa nacional inverteu para terreno negativo, seguindo o PSI-20 a cair 0,5% para 5.984,09 pontos, com 12 cotadas em queda, cinco em alta e uma inalterada.

Na Europa, os principais índices dividem-se entre ganhos e perdas ligeiros, com as subidas de empresas como a Michelin e a Pernod Ricard a compensarem a desvalorização da Ericsson. A empresa de comunicações recua quase 8% depois de ter apresentado resultados que ficaram aquém das estimativas. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, avança 0,07% para 409,29 pontos.

Na bolsa nacional, a pressionar o PSI-20 estão, sobretudo, a Nos e o BCP. A Nos perde 1,54% para 6,653 euros enquanto o BCP desliza 0,94% para 8,42 cêntimos.

O sector da banca segue, nesta altura sem uma tendência definida, com o Banif a negociar inalterado em 0,69 cêntimos e o BPI a valorizar 1,39% para 1,463 euros, depois de, ontem, o Citi Research ter subido a avaliação do banco liderado por Fernando Ulrich de 1,33 euros para 1,50 euros, mantendo a recomendação em "neutral". 

A contribuir para a tendência negativa estão também os CTT, que perdem 1,46% para 10,11 euros, e o Grupo EDP. A EDP Renováveis desvaloriza 0,59% para 6,199 euros enquanto a empresa-mãe desce 0,82% para 3,502 euros depois de ter apresentado ontem os dados provisionais do primeiro trimestre.

Segundo esses dados, que servem de termómetro para as contas a revelar a 7 de Maio, a EDP distribuiu mais electricidade e menos gás entre Janeiro e Março de 2015 na Península Ibérica face ao período homólogo do ano passado.

Em queda estão igualmente as cotadas do sector da construção, com a Mota-Engil a deslizar 2,05% para 3,051 euros e a Teixeira Duarte a perder 1,44% para 68,5 cêntimos.

No retalho, a Jerónimo Martins avança 0,21% para 11,72 euros enquanto a Sonae desce 0,46% para 1,298 euros.

Além do BPI e da Jerónimo Martins, só a Galp Energia, a Altri e a Impresa negoceiam com sinal positivo.

A Impresa sobe 0,94% para 97 cêntimos, a Galp Energia valoriza 0,68% para 11,85 euros e a Altri soma 0,61% para 3,96 euros. Esta quarta-feira, o BESI reviu as suas previsões para o sector do papel, elevando a avaliação da papeleira em 20% para 4,20 euros.

A recomendação foi reduzida de "comprar" para "neutral" precisamente porque as acções têm vindo a registar fortes ganhos nos últimos tempos, renovando máximos históricos.