Depois de um arranque em baixa ligeira, segue-se uma subida também ela tímida. O principal índice da bolsa nacional está a somar 0,17% para 4.605,31 pontos depois de ter cedido terreno. 

A valorização do PSI-20 ocorre também depois de as bolsas europeias transitarem de quedas para subidas.

Esta é uma semana que arranca com várias questões em cima da mesa. O Deutsche Bank continua a ser o centro das atenções, embora tenha começado o dia no verde, após ter, também, disparado na sexta-feira.

O Reino Unido é outro elemento a causar turbulência: a primeira-ministra Theresa May anunciou que, no primeiro trimestre do próximo ano, será accionado o artigo que desencadeia a saída do país da União Europeia.

Por fim, a saída de Pedro Sánchez da liderança do PSOE em Espanha que poderá trazer uma clarificação política para o país.

Assim, a Europa amanheceu sem grandes definições, com o Stoxx 600, que reúne as 600 maiores empresas do continente, a ceder ainda 0,04% mas com grande parte das praças europeias a ganhar.

Em Lisboa, o BCP, a subir 1,30% para 1,56 cêntimos está a contribuir para o verde. O BPI segue a perder uns ligeiros 0,09% para 1,129 euros.

A Jerónimo Martins, que fez uma mais-valia de 75 milhões com a venda da subsidiária Monterroio, soma 0,81% para 15,56 euros. A Sonae, que começou o dia a perder, segue inalterada em 0,68 euros, o preço de fecho de sexta-feira.

A impedir um maior ganho está a energia, depois noticiado pelo Negócios que o PS e o BE estão a acordar um pacote de medidas que visa combater rendas na energia, podendo ocorrer um novo aumento da tributação.

A EDP Renováveis cai 0,41% para 7,117 euros, aliviando da queda superior a 1% no início da sessão, ao passo que a casa-mãe EDP recua 0,30% para 2,98 euros. No sector, a REN agora ganha 0,12% para 2,606 euros.  

Em dia de negociação mista do petróleo nos mercados internacionais (os preços caem em Nova Iorque e sobem em Londres), a Galp Energia soma também de forma muito tímida, ganhando 0,08% para 12,175 euros.