Notícia
BCP só teve cinco minutos no verde na quarta sessão após a fusão de acções
A banca europeia ganhou esta quinta-feira terreno mas o BCP não acompanhou o desempenho. O banco liderado por Nuno Amado tem estado em terreno negativo. Não houve um fecho positivo esta semana.
Entre as 8:00 e as 8:05 - estes foram os únicos minutos da negociação bolsista desta quinta-feira, 27 de Outubro, em que o Banco Comercial Português esteve em terreno positivo. Toda a restante sessão foi passada no vermelho, inclusive no fecho. Foi, aliás, o quarto dia consecutivo de recuos para a instituição financeira liderada por Nuno Amado.
A cotação mais elevada durante o dia de hoje, experimentada naquele período do arranque de sessão, foi de 1,304 euros, quando o banco subia 0,23%. No fecho, as acções do BCP fecharam a ceder 1,63% para valer 1,2798 euros.
Foi a quarta sessão seguida de quedas. Esta semana tem sido sempre negativa e, desde o término da sessão de sexta-feira, a queda acumulada da cotação é de 4,5%.
Quinta-feira foi o dia em que foram transaccionadas menos acções esta semana: 1,45 milhões de títulos. A média ajustada da fusão de acções (75 antigas acções do BCP foram reunidas numa só na sexta-feira passada) é de 4 milhões de títulos negociados por dia.
A queda da cotação do banco, que tem a angolana Sonangol como maior accionista mas que caminha para que a chinesa Fosun ocupe esse lugar, ocorre desde a concretização desse reagrupamento de acções. A antecipação a esta operação motivou uma valorização dos títulos mas está a ser contraposta à desvalorização desta semana.
A queda do BCP, que segue em negociações exclusivas com a Fosun com o investimento de 16,7% e de ascender até 30%, contrariou o sector bancário europeu mas contribuiu para a descida do índice PSI-20, que caiu 0,55%.