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BCP, Galp e papeleiras caem mais de 2% e penalizam PSI-20
A bolsa nacional acompanhou o pessimismo das praças europeias e já soma a quinta sessão de perdas em seis.
A bolsa nacional encerrou em queda esta quinta-feira,20 de agosto, depois de ter interrompido ontem uma série de quatro sessões consecutivas de perdas. Com 13 cotadas em alta, quatro em queda e uma inalterada, o PSI-20 desvalorizou 1,12% para 4.358,47 pontos.
A praça portuguesa acompanhou, desta forma, a tendência negativa das principais congéneres europeias, penalizadas pelas perspetivas mais sombrias da Reserva Federal dos Estados Unidos para a economia.
Nas atas da última reunião da Fed, divulgadas ontem, foi revelado que os responsáveis do banco central antecipam que a crise relacionada com o coronavírus vai ter um forte impacto na atividade económica, no curto prazo, e que representa riscos consideráveis para as perspetivas de médio prazo.
O "outlook" pessimista, juntamente com as tensões entre os Estados Unidos e a China e o impasse no Congresso em torno do novo pacote de estímulos, pesaram no sentimento dos investidores e estão a contribuir para a descida do índice de referência para a Europa, o Stoxx600, que desliza 1,03% para 365,78 pontos.
Por cá, o BCP, a Galp e as cotadas do setor da pasta e do papel foram as que mais contribuíram para a queda do PSI-20.O BCP desceu 2% para 10,31 cêntimos e a Galp perdeu 2,14% para 9,126 euros.
No setor da pasta e do papel, a Altri caiu 3,34% para 4,280 euros, a Semapa desvalorizou 2,14% para 7,76 euros e a Navigator deslizou 2,68% para 2,252 euros.
A contribuir para a descida do índice português estiveram também a EDP, os CTT, a Mota-Engil e a Sonae.
A elétrica caiu 0,7% para 4,270 euros, a Mota-Engil recuou 3,76% para 1,382 euros e os CTT perderam 2,83% para 2,75 euros. A Sonae, por seu lado, desvalorizou 1,07% para 59,95 cêntimos.
Do lado dos ganhos ficaram apenas a EDP Renováveis, a Sonae Capital, a Pharol e a Ibersol.