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BCP, CTT e Pharol dão arranque positivo ao PSI-20

A praça portuguesa soma a segunda sessão consecutiva de ganhos, embora ligeiros no arranque da sessão desta segunda-feira. Recuos da EDP Renováveis e da Jerónimo Martins impedem avanços mais expressivos.

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22 de Maio de 2017 às 08:06
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Depois da segunda semana consecutiva de perdas para o índice nacional, a sessão desta segunda-feira, 22 de Maio, arrancou com ganhos ligeiros na bolsa de Lisboa, sustentados nas valorizações do BCP, da Pharol e dos CTT.

O PSI-20 ganha 0,09% para 5.181,54 pontos, com 11 títulos com ganhos, seis inalterados e dois em recuo - EDP Renováveis e Jerónimo Martins.

O BCP soma 0,37% para 0,2151 euros, ao passo que a Pharol ganha 2,42% para 0,254 euros. Já os CTT sobem 0,87% para 5,468 euros. A Galp seguia inalterada numa altura em que os preços do barril de petróleo ganham mais de 0,5% tanto em Nova Iorque como em Londres 

A praça portuguesa acompanha os ganhos no resto da Europa, depois de uma sessão asiática maioritariamente positiva, com os investidores a relativizarem os efeitos da crise política no Brasil (onde o presidente Michel Temer insiste em não se demitir apesar da investigação por alegagdo envolvimento em casos de suborno) e de incerteza na administração Trump nos EUA devido às ligações com a Rússia e demissão do director do FBI, casos polémicos que podem fazer atrasar a implementação das prometidas reformas e investimentos.

No panorama europeu, referência para as acções da química Clariant, que disparam 5,46% para 22,01 francos suíços depois de ser conhecida a combinação de negócios com a norte-americana Huntsman. Ainda na praça suíça as acções da cimenteira Lafarge Holcim avançam 4,23% para 56,7 francos suíços depois após a indicação de um novo CEO. Já o Stoxx600, índice mais abrangente de acções da Europa, ganha 0,15% para 392,08 pontos.

No mercado de dívida, os juros de Portugal dividem-se entre apreciações nas maturidades mais longas e alívios nos prazos mais curtos, com as 'yields' a 10 anos a registarem o primeiro agravamento em cinco sessões e a afastarem-se de mínimos de Outubro do ano passado. Isto no dia em que Bruxelas poderá confirmar a saída de Portugal do procedimento por défices excessivos, um anúncio que pode acontecer a meio da manhã.

(Notícia actualizada às 8:30 com mais informação) 
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