Notícia
BCP continua em êxtase na bolsa com banca europeia a dar forte empurrão
As ações do banco português voltam a valorizar mais de 9% na sessão desta terça-feira, depois da subida superior a 18% registada ontem.
As ações do Banco Comercial Português voltaram a valorizar 9,06% para os 9,87 cêntimos na sessão desta terça-feira, depois de ontem terem registado um ganho superior a 18%, num dia em que toda a banca europeia mantém a euforia de ontem, devido ao sucesso da vacina desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech.
Ainda assim, o otimismo foi desvanecendo ao longo desta manhã, e o banco liderado por Miguel Maya ganha agora menos de 5%, um valor superior aos 4,16% que o índice de referência do setor da banca na Europa - do qual o BCP não faz parte - está a registar por esta altura.
Os bancos espanhóis estão a liderar a corrida nesta segundo dia de subidas robustas, com o CaixaBank (+8,76%), o Santander (+7,67%) e o Banco de Sabadell (+7,53%) a completarem o pódio de vencedores, por agora. Ontem, o setor subiu mais de 12%.
Ontem, os investidores abriram garrafas de champanhe depois da farmacêutica norte-americana Pfizer ter anunciado que a vacina desenvolvida a meias com a BioNTech mostrou ter uma eficácia de 90% na prevenção do coronavírus. Este é um valor bastante superior às previsões iniciais que apontavam para uma taxa de sucesso entre 60% e 70%.
Para Neil Watson, analista no Markets.com citado pela Bloomberg, esta notícia fez subir as taxas de juro, o que vai representar "uma diferença significativa" nas margens de lucro líquidas dos bancos, para além de ajudar a limitar as imparidades no crédito que o setor atravessa.
BCP vê liquidez disparar
Para além do salto no valor das ações do banco português, verifica-se também uma subida exponencial no número de títulos que têm sido transacionadas pelo banco - dois fatores que, por norma, andam de mãos dadas.
Depois de ontem ter visto mais 119,5 milhões de ações mudarem de mãos, foram hoje transacionados quase 60 milhões de títulos do BCP. A média móvel, por dia, dos últimos seis meses está abaixo das 50 milhões de ações.
Só neste dia e meio de negociação, já foram negociadas tantas ações do BCP como em toda a semana anterior, surgindo na sequência da valorização de 29,70% que a cotada está a registar entre ontem e hoje.
Em termos técnicos, as ações do BCP estão a negociar 3,43% acima da média móvel dos últimos 90 dias, tendo registado hoje um máximo desde o início de setembro deste ano. Contudo, a atual cotação continua 14,82% aquém da média dos últimos 200 dias de negociação.
No que ao RSI (Relative Strength Index) diz respeito, um indicador que mede a força com que uma ação está a ser comprada ou vendida durante um determinado período, o BCP subiu para acima do patamar dos 70 pontos, o que sugere que poderemos assistir a uma correção do valor no curto prazo. (Ver gráfico abaixo)
Atualmente, existem seis bancos de investimento a recomendar comprar mais ações da cotada portuguesa, enquanto outros seis aconselham manter os títulos.
O preço-alvo médio de todas as avaliações está nos 13 cêntimos por ação, o que lhe confere uma margem de subida de 34,3% face ao valor de fecho da sessão de ontem.
Ainda assim, o otimismo foi desvanecendo ao longo desta manhã, e o banco liderado por Miguel Maya ganha agora menos de 5%, um valor superior aos 4,16% que o índice de referência do setor da banca na Europa - do qual o BCP não faz parte - está a registar por esta altura.
Ontem, os investidores abriram garrafas de champanhe depois da farmacêutica norte-americana Pfizer ter anunciado que a vacina desenvolvida a meias com a BioNTech mostrou ter uma eficácia de 90% na prevenção do coronavírus. Este é um valor bastante superior às previsões iniciais que apontavam para uma taxa de sucesso entre 60% e 70%.
Para Neil Watson, analista no Markets.com citado pela Bloomberg, esta notícia fez subir as taxas de juro, o que vai representar "uma diferença significativa" nas margens de lucro líquidas dos bancos, para além de ajudar a limitar as imparidades no crédito que o setor atravessa.
BCP vê liquidez disparar
Para além do salto no valor das ações do banco português, verifica-se também uma subida exponencial no número de títulos que têm sido transacionadas pelo banco - dois fatores que, por norma, andam de mãos dadas.
Depois de ontem ter visto mais 119,5 milhões de ações mudarem de mãos, foram hoje transacionados quase 60 milhões de títulos do BCP. A média móvel, por dia, dos últimos seis meses está abaixo das 50 milhões de ações.
Só neste dia e meio de negociação, já foram negociadas tantas ações do BCP como em toda a semana anterior, surgindo na sequência da valorização de 29,70% que a cotada está a registar entre ontem e hoje.
Em termos técnicos, as ações do BCP estão a negociar 3,43% acima da média móvel dos últimos 90 dias, tendo registado hoje um máximo desde o início de setembro deste ano. Contudo, a atual cotação continua 14,82% aquém da média dos últimos 200 dias de negociação.
No que ao RSI (Relative Strength Index) diz respeito, um indicador que mede a força com que uma ação está a ser comprada ou vendida durante um determinado período, o BCP subiu para acima do patamar dos 70 pontos, o que sugere que poderemos assistir a uma correção do valor no curto prazo. (Ver gráfico abaixo)
Atualmente, existem seis bancos de investimento a recomendar comprar mais ações da cotada portuguesa, enquanto outros seis aconselham manter os títulos.
O preço-alvo médio de todas as avaliações está nos 13 cêntimos por ação, o que lhe confere uma margem de subida de 34,3% face ao valor de fecho da sessão de ontem.