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BCP cai quase 2% e arrasta bolsa

A bolsa nacional vive uma sessão de oscilações entre ganhos e perdas. O sentimento negativo que, entretanto, assolou a Europa está a provocar perdas generalizadas, com destaque para a banca.

Pedro Catarino/CM
19 de Outubro de 2018 às 10:39
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A sessão bolsista está a ser marcada por oscilações constantes das bolsas, passando de ganhos e perdas e vice-versa. O PSI-20 desce 0,49% para 5.035,42 pontos, com 12 cotadas em queda, três em alta e três inalteradas. Entre os congéneres europeus a tendência é semelhante, com a maioria dos índices a registarem quedas, numa altura em que os investidores voltaram as atenções para Itália. O principal índice bolsistas italiano está a perder inclusivamente mais de 1%, destacando-se entre os pares. 

O sector financeiro é dos mais afectados. Além das questões relacionadas com o orçamento italiano, que Bruxelas pediu para ser clarificado, o que está a elevar os juros, o sector financeiro está também a ser afectado por uma questão espanhola. O Supremo Tribunal espanhol decidiu que devem ser as instituições bancárias, e não o cliente, a pagar o imposto de selo associado ao registo de uma hipoteca, alterando a norma que tem sido seguida até agora.

A banca está a ser fortemente afectada em toda a Europa. E Lisboa não é excepção. O BCP está a cair 1,89% para 0,2237 euros, numa altura em que o italiano UBI Banca afunda mais de 5% e o BPN cede mais de 4%. Bankia, CaixaBank e Sabadell deslizam mais de 2%.

A contribuir para a descida da bolsa nacional estão os CTT, ao cair 2,17% para 3,248 euros. Assim como o sector do retalho, com a Sonae SGPS a perder 1,65% para 0,833 euros e a Jerónimo Martins a depreciar 0,26% para 11,33 euros. 


Do lado oposto, a Galp Energia é o grande destaque, ao subir 1,02% para 15,855 euros, a beneficiar de uma nota de análise por parte do RBC, que reviu em alta a avaliação da petrolífera de 19 para 20 euros. O mau desempenho das acções da Galp Energia é uma oportunidade de compra, afirma o RBC, numa nota citada pela Bloomberg. Para o banco, há potencial de subida para os títulos, uma vez que a empresa liderada por Carlos Gomes da Silva regista o pior desempenho no sector petrolífero este ano.

 

A EDP também está a travar a queda da bolsa, ao avançar 1,34% para 3,18 euros, depois de ontem após o fecho do mercado ter revelado que a produção de electricidade aumentou 5% nos primeiros nove meses deste ano comparativamente com igual período do ano passado. Mais expressivo foi o crescimento a partir de energias renováveis que avançou 25%.

 

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