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Banca leva bolsa nacional a cair 1,42%

As quedas do sector bancário, e em especial do Banco Espírito Santo, penalizaram hoje a negociação do mercado português. O PSI-20 fechou a desvalorizar 1,42%, em contra-ciclo com os principais mercados europeus.

08 de Maio de 2013 às 16:43
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O principal índice da bolsa nacional recuou hoje 1,42% para os 6.266,33 pontos, com oito cotadas em queda, dez em alta e duas inalteradas. Esta queda é, em grande parte, explicada pela forte desvalorização das acções do Banco Espírito Santo.

 

O banco liderado por Ricardo Salgado apresentou esta terça-feira, 7 de Maio, após o fecho do mercado, resultados que ficaram aquém das estimativas do mercado. No primeiro trimestre de 2013, a instituição registou prejuízos de 62 milhões de euros, quando os analistas apontavam para lucros. Além disso, Ricardo Salgado, CEO do banco, não garantiu que banco venha a obter resultados líquidos positivos na totalidade do ano.

 

As acções do banco iniciaram a sessão em terreno negativo mas acentuaram esta tendência depois de duas casas de investimento terem revisto em baixa a avaliação dos títulos. A mais agressiva foi a do JPMorgan, que reduziu o preço-alvo de 1,03 euros para 0,55 euros, cortando a recomendação de “neutral” para “underweight”. O analista Jaime Becerill considera que "os resultados trimestrais foram decepcionantes".

 

Também o KBW, de acordo com a Bloomberg, já reduziu a recomendação (de “market perform” para “underperform”) e o preço-alvo, de 1,00 euro para 0,90 euros.

 

O banco fechou, assim, a perder 10,62% e a negociar nos 82,5 cêntimos por acção. Esta foi a maior queda desde 6 de Dezembro de 2011.

 

Os restantes títulos do sector bancário acompanharam o sentimento negativo do Banco Espírito Santo. As acções do BCP perderam 5,45% para os 10,4 cêntimos e as do BPI recuaram 1,58% para 1,121 euros.

 

Energia trava maiores quedas na bolsa nacional

 

O sector da energia impediu uma queda mais acentuada no PSI-20, num dia em que a EDP ganhou 0,73% para negociar nos 2,619 euros e a EDP Renováveis avançou 2% para os 4,09 euros.

 

A empresa liderada por Manso Neto obteve lucros de 90 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, um valor que ficou acima das previsões dos analistas, e que revelou um crescimento de 45% face ao período homólogo devido ao crescimento da produção e à subida de preços de venda da energia.

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