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Bancos italianos e portugueses lideram perdas na Europa
As bolsas europeias estão a registar quedas superiores a 1%, com os principais índices italiano e português a liderarem as perdas ao descerem mais de 2%. A situação grega e os receios em torno de impactos noutros países da Zona Euro é o que mais pesa na negociação.
O Stoxx600, o índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, está a perder 1,27% para 378,54 pontos, numa altura em que todos os índices bolsistas da Europa estão em queda. Entre as principais bolsas as variações oscilam entre 2,65%, do italiano MIBTEL, e os 0,95% do britânico Footsie, sendo este o único que não perde mais de 1%.
Este comportamento está relacionado com o resultado do referendo realizado na Grécia este domingo. Depois do "não" ter vencido há muitas dúvidas sobre o futuro de Atenas e do resto da Zona Euro.
Um dos sectores que mais cai é a banca, que reflecte, além da incerteza em torno do futuro da Zona Euro a subida dos juros no mercado secundário. O índice europeu que agrega os principais bancos está a descer praticamente 2%, com a banca italiana e portuguesa a liderarem as quedas.
Os três bancos europeus que mais caem são italianos: Banca Monte Dei Paschi Siena (-5,7%), o Banco Popolare (3,97%) e o UBI Banca (3,79%). O quarto é o português BCP, ao ceder 3,75%. O BPI, que não se encontra neste índice, também está a recuar 3,38%.
Este índice é constituído por 46 membros, com todos a caírem, à excepção dos gregos, que não negoceiam desde a semana passada, depois de ter sido decretado controlo de capitais e a suspensão de negociação da bolsa grega até 7 de Julho, dia em que os bancos abririam normalmente, assim como a bolsa.