Notícia
Banca e saúde pressionam bolsas dos EUA
As praças norte-americanas encerraram em terreno negativo, penalizadas sobretudo pelos títulos da banca e pelos receios de que a debilidade do crescimento mundial se intensifique.
O índice industrial Dow Jones fechou a sessão desta terça-feira a recuar 0,75%, para se fixar nos 17.603,32 pontos.
Por seu lado, o Standard & Poor’s 500 cedeu 1,01% para 2.045,17 pontos – naquela que foi a maior queda em quatro semanas.
Já o índice tecnológico Nasdaq Composite resvalou 0,98%, a valer 4.843,93 pontos.
Os títulos da banca lideraram o movimento baixista em Wall Street, a par com os juros das Obrigações do Tesouro, numa sessão em que as obrigações dispararam (cuja cotação evolui de forma inversa à taxa de juro implícita - yield) já que são procuradas como activo de refúgio em tempos de maior incerteza.
Também as empresas ligadas ao sector da saúde viram as suas acções perderem terreno, pela primeira vez em três jornadas.
A pressionar os títulos da saúde esteve sobretudo a queda de 15% da Allergan, após o governo norte-americano ter tomado medidas para limitar os chamados acordos de investimento, ameaçando assim a sua fusão com a Pfizer.
O mercado está também a tentar perceber como será a trajectória dos juros por parte da Reserva Federal norte-americana, depois de a sua presidente, Janet Yellen, ter reiterado na semana passada que o aumento das taxas de juro será gradual.
As atenções vão agora também começar a virar-se para a nova época de apresentação de resultados, com a Alcoa a dar o pontapé de saída na divulgação das contas já no próximo dia 11 de Abril.