Notícia
Aumento de capital da Ibersol decorre de 28 de outubro a 12 de novembro
A operação servirá para a empresa investir na expansão e de modernização dos seus restaurantes, através da abertura prevista de 14 novos restaurantes em 2021 e 34 novos restaurantes em 2022.. Prospeto da operação admite necessidade de novos aumentos de capital.
A operação de aumento de capital da Ibersol vai decorrer de 28 de outubro a 12 de novembro, indica a empresa que detém marcas de restauração como a Pizza Hut, KFC, Taco Bell e Burger King, no prospeto divulgado esta tarde junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A Ibersol anunciou esta semana a aprovação de um aumento de capital através de oferta pública de subscrição de dez milhões de ações com o preço de quatro euros por ação, destinadas à subscrição dos acionistas da Ibersol e demais investidores que sejam titulares de direitos de subscrição.
Descontando os custos da operação, a empresa pretende encaixar 39,4 milhões de euros que servirão para "manter o nível de dívida bancária por si contraída e melhorar a estrutura de capitais", indica o documento, nomeadamente "concretizar as suas linhas de orientação estratégica e, em especial, retomar a normal cadência de investimentos de expansão e de modernização dos seus restaurantes, através da abertura prevista de 14 novos restaurantes em 2021 e 34 novos restaurantes em 2022, sete dos quais o início da sua construção a ocorrer ainda em 2021".
A Ibersol tem já garantidos cerca de 24 milhões de euros, através do compromisso de subscrição dos acionistas ATPS, de dois dos seus administradores (António Pinto Sousa e António Teixeira) e da ANUTA.
Nos riscos da operação, o prospeto aponta que "o nível de alavancagem financeira, a estrutura de capital da Ibersol bem como as limitações existentes no acesso por esta aos cash flows das suas participadas condicionam a obtenção de financiamento e a posição de liquidez da Ibersol, o que poderá, em última análise, levar a Emitente a promover futuros aumentos de capital e/ou e levar a que a Emitente possa não dispor, a todo o tempo, de recursos financeiros suficientes que lhe permitam assegurar o cumprimento (integral ou parcial) das suas responsabilidades perante os credores."
A Ibersol apresentava, a 30 de junho de 2021, empréstimos superiores a 177 milhões de euros. Nessa data, a dívida bancária representava 26% do total da dívida líquida, sendo o rácio de alavancagem financeira de 77% (o que compara com um rácio de alavancagem financeira de 74% por referência ao exercício findo a 31 de dezembro de 2020). O objetivo da empresa é que este rácio se situe entre 50% e 75%.
Assim, a Ibersol alerta que "mesmo em caso de subscrição completa do presente aumento de capital, o impacto direto no reforço dos capitais próprios da Emitente daí resultante não será suficiente para se atingir o valor dos capitais próprios consolidados da Ibersol a 31 de dezembro de 2019 (214 milhões de euros) ou seja, no período anterior à pandemia de COVID-19. Deste modo, a Emitente poderá ter necessidade de vir a recorrer a novos aumentos de capital no futuro se a sua atividade operacional não vier a gerar cash flows positivos de valor que garantam uma autonomia financeira adequada".
A Ibersol anunciou esta semana a aprovação de um aumento de capital através de oferta pública de subscrição de dez milhões de ações com o preço de quatro euros por ação, destinadas à subscrição dos acionistas da Ibersol e demais investidores que sejam titulares de direitos de subscrição.
A Ibersol tem já garantidos cerca de 24 milhões de euros, através do compromisso de subscrição dos acionistas ATPS, de dois dos seus administradores (António Pinto Sousa e António Teixeira) e da ANUTA.
Nos riscos da operação, o prospeto aponta que "o nível de alavancagem financeira, a estrutura de capital da Ibersol bem como as limitações existentes no acesso por esta aos cash flows das suas participadas condicionam a obtenção de financiamento e a posição de liquidez da Ibersol, o que poderá, em última análise, levar a Emitente a promover futuros aumentos de capital e/ou e levar a que a Emitente possa não dispor, a todo o tempo, de recursos financeiros suficientes que lhe permitam assegurar o cumprimento (integral ou parcial) das suas responsabilidades perante os credores."
A Ibersol apresentava, a 30 de junho de 2021, empréstimos superiores a 177 milhões de euros. Nessa data, a dívida bancária representava 26% do total da dívida líquida, sendo o rácio de alavancagem financeira de 77% (o que compara com um rácio de alavancagem financeira de 74% por referência ao exercício findo a 31 de dezembro de 2020). O objetivo da empresa é que este rácio se situe entre 50% e 75%.
Assim, a Ibersol alerta que "mesmo em caso de subscrição completa do presente aumento de capital, o impacto direto no reforço dos capitais próprios da Emitente daí resultante não será suficiente para se atingir o valor dos capitais próprios consolidados da Ibersol a 31 de dezembro de 2019 (214 milhões de euros) ou seja, no período anterior à pandemia de COVID-19. Deste modo, a Emitente poderá ter necessidade de vir a recorrer a novos aumentos de capital no futuro se a sua atividade operacional não vier a gerar cash flows positivos de valor que garantam uma autonomia financeira adequada".