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Apple volta a abrir a porta dos três biliões de dólares de valor em bolsa a Wall Street
A estratégia de negócio e a contabilidade da "big tech" tem animado os investidores, que têm alimentado um "rally" das ações este ano. Resta saber se a Apple conseguirá fechar a sessão com o valor em bolsa nesta fasquia ou se acontecerá como em 2022 e acabará o dia a cair abaixo deste patamar.
A Apple tornou-se a primeira cotada em Wall Street a alcançar o patamar dos três biliões de dólares de capitalização bolsista e pela segunda vez na sua história.
A "big tech" segue a valorizar 1,49% para 192,42 dólares por ação. A Apple tem percorrido um "rally", tendo desde o início do ano engordado o seu valor em bolsa com mais 900 mil milhões de dólares, ao valorizar 47,67%.
Nos últimos dias a expectativa tem sido grande em torno desta possibilidade, tendo se tornado mais próxima desta realidade esta quinta-feira, quando a empresa fundada por Tim Cook fechou a sessão com um "capital market" de 2,9 biliões de dólares.
As tecnológicas estão em alta, tendo o Nasdaq Composite escalado 31,57% desde o início do ano, bastante acima da subida de 15,46% do S&P 500 e a valorização de apenas 3,59% do industrial Dow Jones.
No caso concreto da Apple, o investimento é motivado pela solidez da contabilidade da empresa e pela posição competitiva da tecnológica no mercado.
"Os investidores não estão a ser imprudentes, mas porque a [Apple] está a executar uma estratégia de negócios que funciona. O plano para arrecadar ganhos está a funcionar e o plano de atração dos consumidores também", considera Jonathan Curtis, diretor do departamento de gestão de portefólio do Franklin Equity group, citado pela Bloomberg.
Em 2022, a tecnológica já tinha atingido a marca dos três biliões de dólares durante a sessão, mas não conseguiu fechar dentro deste patamar, o que acabou por atirar as ações para uma tendência negativa, cujas perdas foram apagadas pelo "rally" deste ano.