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Ao terceiro dia Wall Street respira e veste-se de verde

As principais bolsas dos Estados Unidos terminaram o dia em terreno positivo, recuperando assim de dois dias de perdas.

O fenómeno é conhecido dos mercados financeiros, mas pouco compreendido. Os gastos com o início do ano escolar e a revisão de projeções dos analistas podem estar entre os fatores.
Brendan McDermid/Reuters
18 de Novembro de 2022 às 21:16
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Wall Street terminou o último dia da semana a recuperar das perdas vividas nos dois últimos dias e a negociar em terreno positivo, numa altura em que o grande foco têm sido comentários de membros da Reserva Federal norte-americana, que não dão sinais de abrandamento da subida das taxas de juro na reunião de dezembro da autoridade monetária.

Esta sexta-feira foi a vez de a presidente da Fed de Boston, Susan Collins, ter afirmado que existiam poucos sinais de que a pressão inflacionista estaria a desvanecer-se. Já ontem o presidente da Fed de St.Louis, James Bullard, afirmou a necessidade de a taxa de juro de referência ter de subir ainda mais para fazer frente à inflação.

Também Mary Daly, presidente do banco central de São Francisco, afirmou que um abrandamento nos aumentos dos juros diretores estava para já "fora da mesa".

O industrial Dow Jones subiu 0,59% para 33.745,69 pontos, acompanhado pelo S&P 500 - que somou 0,48% para 3.965,52 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite avançou apenas 0,01% para 11.146,06 pontos.

"Os mercados estão numa espécie de impasse", antes de alguns dados económicos de grande importância, explicou Lauren Goodwin, analista da New York Life Investments, à Reuters.

"O que está a conduzir o mercado acionista é claro a Fed e as forças gravitacionais que a subida das taxas de juro têm no complexo das ações como um todo", explicou ainda Goodwin.

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