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Amazon fez a festa mas o Nasdaq fechou no vermelho

Wall Street fechou em terreno negativo num dia que fica marcado pela marca de 1 bilião de dólares alcançada pela Amazon. A guerra comercial e a crise nos emergentes pesaram no sentimento dos investidores.

Reuters
04 de Setembro de 2018 às 21:30
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As bolsas norte-americanas fecharam em queda nesta que foi a primeira sessão de negociação em Wall Street, embora com desvalorizações menos intensas do que o verificado nas praças europeias.

 

O Dow Jones perdeu 0,04% para 25.953,16 pontos e o S&P500 caiu 0,17% 2.896,72 pontos.

O Nasdaq recuou 0,23% 8.091,25 pontos, apesar de o dia ter sido marcado pelo facto de Wall Street ter ganho mais uma "trillion dolar baby".

 

A Amazon valorizou 1,33% para 2.039,51 pontos e ao longo da sessão chegou a apresentar uma capitalização bolsista acima de 1 bilião de dólares. A empresa de comércio electrónico atingiu desta forma um novo máximo histórico e ascende assim a um patamar só alcançado pela Apple, que também atingiu já esta terça-feira, 4 de Setembro, um máximo histórico ao tocar nos 229,19 dólares.  

 

A fabricante do iPhone, que se prepara para apresentar novos modelos na próxima semana, tem actualmente um valor de mercado de 1,1 biliões de dólares e fechou a sessão desta terça-feira a subir 0,32% para 228,36 dólares.

 

Mas o dia não foi de alta para todas as gigantes tecnológicas. O Facebook cedeu 2,6% para 171,16 dólares, o Twitter caiu 0,97% e A Alphabet (dona do Google) desvalorizou 1,66%, na véspera dos executivos das três empresas irem ao Congresso dos EUA responder às acusações de práticas anti-concorrenciais por parte da administração de Donald Trump.

 

Fora das tecnológicas a Nike destacou-se com uma queda de mais de 3%, depois de ter escolhido Colin Kaepernick, um ex-jogador da NFL, para uma campanha comemorativa dos 30 anos do lema "Just Do It". Kaepernick está afastado dos campos há cerca de dois anos e foi o primeiro atleta a ajoelhar-se quando tocou o hino dos EUA, antes de um jogo, num protesto contra o racismo.

 

A centrar as atenções dos investidores continua a estar a guerra comercial, numa altura em que se prevê que os EUA implementem, no final da semana, novas tarifas sobre importações chinesas no valor de 200 mil milhões de dólares. Está a decorrer uma consulta pública, que termina no dia 5 de Setembro, sobre estas tarifas e o presidente dos EUA já terá deixado claro, segundo a Bloomberg, que está preparado para as implementar assim que terminar o período de consulta pública.

 

A condicionar os mercados está também o agudizar da crise nos mercados emergentes, que hoje teve um novo protagonista. A moeda da África do Sul atirou o índice de divisas dos emergentes para mínimo do ano depois de ter sido revelado que a maior económica africana entrou inesperadamente em recessão.

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