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Alívio das tensões comerciais anima tecnologias e Wall Street dá a volta

Os títulos das cotadas norte-americanas ligadas às tecnologias e à indústria estiveram hoje a ganhar terreno, dinamizados pelo renovar do optimismo em relação à disputa comercial EUA-China. As perdas no sector petrolífero não foram suficientes para retirar as bolsas do verde.

EPA
31 de Julho de 2018 às 21:03
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O Dow Jones fechou a somar 0,44% para 25.418,10 pontos e o Standard & Poor’s 500 ganhou 0,49% para 2.816,21 pontos.

 

Já o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,55% para 7.671,79 pontos, depois de três sessões consecutivas em a perder mais de 1% - o que não acontecia desde Agosto de 2015.

 

O relato de esforços por parte de Washington e de Pequim no sentido de chegar a um acordo relativamente às tensões comerciais acabou hoje por dar ânimo às bolsas do outro lado do Atlântico, tendo sido os sectores industrial e tecnológico que mais recuperaram.

 

Recorde-se que amanhã deverão entrar em vigor novas tarifas norte-americanas sobre a importação de produtos chineses, desta vez ascendendo a 16 mil milhões de dólares – o que perfaz os "prometidos" 50 mil milhões depois de em inícios deste mês terem sido impostas taxas adicionais sobre os produtos de Pequim no valor de 34 mil milhões de dólares (medida que teve retaliação, em igual medida, pelas autoridades chinesas, o que levou a que Donald Trump elevasse ainda mais o nível das suas ameaças).

 

As tecnologias estiveram a pressionar Wall Street nas últimas sessões, mas hoje deu-se a reviravolta, também à conta de boas perspectivas para os resultados da Apple – a serem anunciados após o fecho da sessão.

 

Na indústria, empresas como a Boeing, Caterpillar e 3M subiram mais de 1%, contagiando pela positiva todo o sector.

 

Já as cotadas da energia, em especial do sector petrolífero, perderam terreno esta terça-feira, à boleia da queda das cotações do crude – apesar das perturbações na oferta saudita depois de as autoridades do país terem suspendido o envio desta matéria-prima pelo estreito de Bab al-Mandeb, no Mar Vermelho, dado que os hutis do Iémen alinhados com o Irão atacaram duas embarcações com seguiam com carregamentos para exportação.

 

No entanto, as perdas na energia não foram suficientes para ofuscar os ganhos das tecnologias e indústria e as bolsas norte-americanas conseguiram encerrar com saldo positivo.

 

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