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Acções asiáticas sobem lideradas por exportadoras

As principais bolsas nipónicas ganharam terreno, lideradas pelas empresas exportadoras confiantes de que o indicador de confiança da Universidade do Michigan, a publicar hoje, vai revelar uma melhoria da economia norte-americana. O Nikkei subiu 0,3%.

18 de Julho de 2003 às 08:56
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As principais bolsas nipónicas ganharam terreno, lideradas pelas empresas exportadoras confiantes de que o indicador de confiança da Universidade do Michigan, a publicar hoje, vai revelar uma melhoria da economia norte-americana. O Nikkei subiu 0,3%.

O Nikkei amealhou um ganho de 0,3% para os 9.527,73 pontos enquanto o Topix somou 0,4% encerrando nos 933,10 pontos.

As empresas que exportam para os Estados Unidos da América (EUA) foram as que acumularam maiores ganhos confiantes de que o indicador de confiança da Universidade do Michigan, a publicar hoje, vai demonstrar que a maior economia do mundo está no caminho da recuperação.

A Honda, que obtém cerca de 90% do lucro operacional das exportações realizadas para os EUA, subiu 1,3% para os 4.800 ienes (33,8 euros).

A Nissan seguiu a mesma tendência e cresceu 2,5% encerrando a valer 1.163 ienes (8,74 euros).

De acordo com as declarações de Atsushi Osa, gestor da Sumitomo Asset Management, em declarações à agência internacional Bloomberg, «o sector automóvel é uma das melhores apostas da bolsa japonesa caso a economia norte-americana dê indícios de recuperação».

A Pioneer, outra companhia que depende da economia norte-americana, trepou 2,5% para os 6.510 ienes (48,9 euros). Cerca de 65% das vendas da Pioneer provêem dos EUA.

A Fraqueza do iene face ao dólar foi outra componente a influenciar o comportamento dos mercados nipónicos. Ontem, dólar valia 119,03 ienes, uma descida de 0,2% face ao dia anterior que contribuiu, também, para a subida dos mercados.

Cada vez que o iene desce uma unidade face ao dólar, o lucro operacional da Honda aumenta 12 milhões de ienes (90,1 mil euros) e, no caso da Nissan, o efeito multiplicador provoca um aumento de 9 milhões de ienes (67,6 mil euros) nos lucros antes de impostos da fabricante automóvel.

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