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Abertura de mercados: Compra de dívida pelo BCE anima mercados

A confirmação de que o BCE vai adoptar um programa alargado de compra de dívida dos Estados-membros do euro continuará a concentrar as atenções dos investidores ao longo da última sessão desta semana. Esta quinta-feira, o Stoxx 600 renovou máximos de sete anos, enquanto o Topix finalizou esta sexta-feira o primeiro avanço semanal de 2015.

23 de Janeiro de 2015 às 08:25
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As sessões bolsistas desta sexta-feira nos mercados internacionais deverão continuar a reflectir a decisão, ontem confirmada, do Banco Central Europeu (BCE) de adoptar um programa alargado de "quantitative easing".

 

Mario Draghi, presidente do BCE, confirmou as expectativas e anunciou que a autoridade monetária europeia vai iniciar, já a partir de Março e pelo menos até Setembro de 2016, um investimento mensal de 60 mil milhões de euros na compra de títulos de dívida.

 

Esta quinta-feira os mercados já reagiram de forma positiva à decisão do BCE, com o Stoxx 600, que agrega as 600 maiores cotadas do Velho Continente, a valorizar 1,7%, renovando assim um máximo de sete anos e aproximando-se daquela que poderá ser a segunda semana consecutiva de ganhos para este índice. Desde 14 de Janeiro, o Stoxx 600 já apreciou 7,2%, o maior ganho de seis dias registado desde Dezembro de 2011.

 

Também no Japão as principais praças registaram ganhos depois do anúncio de Draghi. O Topix avançou 0,99% para 1.403,22 pontos, naquele que é o primeiro registo de ganho semanal deste índice em 2015. Também o índice Nikkei encerrou a sessão a ganhar 1,05% para 7.511,75 pontos.

 

O banco central do Japão, depois de ter cortado a previsão de inflação para o próximo ano fiscal para 1%, anunciou que a base monetária vai ser aumentada para um ritmo anual de 80 biliões de ienes (584 mil milhões de euros), um montante em linha com as previsões dos 33 economistas consultados pela agência Bloomberg. O banco central nipónico decidiu ainda aumentar o programa de estímulo ao crescimento de 7 biliões para 10 biliões de ienes (73 mil milhões de euros).

 

Nas praças europeias deverão ser as cotadas ligadas ao sector das telecomunicações a continuar a marcar a última sessão desta semana. Na assembleia-geral da PT SGPS, que terminou já depois do fecho do PSI-20, os accionistas presentes aprovaram a venda da PT Portugal, detida a 100% pela Oi, aos franceses da Altice. Na sessão de ontem, as acções da PT SGPS registaram a maior valorização diária de sempre depois de dispararem mais de 20%.

 

Já esta sexta-feira, é noticiado que o multimilionário Li Ka-shing, dono do grupo Hutchinson Whampoa, está em conversações com a Telefonica para comprar a O2, filial britânica da empresa espanhola, por um valor em torno de 10,25 mil milhões de libras (13,4 mil milhões de euros).

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