Notícia
Abertura de mercados: Bolsas asiáticas sobem, petróleo e euro descem
O corte de taxas de juro na China impulsionou a negociação dos mercados bolsistas mas dinamizou o dólar face às restantes moedas. O petróleo também perde terreno.
As bolsas asiáticas arrancaram a semana em sentido positivo, reagindo ao corte de taxas de juros na China, que se juntou ao leque de bancos centrais que tem vindo a adoptar políticas de apoio à economia.
O índice MSCI Ásia Pacífico soma 0,2%, depois de ter registado em Fevereiro o maior avanço mensal desde Setembro de 2013. Os índices da região estão a avançar. O japonês Nikkei ganhou 0,15% para os 18.826,88 pontos, aquele que é um máximo de 15 anos, ao passo que o Topix fixou-se nos 1.524,97 pontos, com uma subida de 0,07%. Austrália e Coreia do Sul avançam mais de 0,5%.
Na região da Ásia e do Pacífico, as acções estão a subir devido ao impulso dado pela acção monetária na segunda maior economia do mundo. Foi o segundo corte da taxa de juro de referência da China em três meses, que se situa agora nos 5,35%. Também a taxa de depósitos a um ano foi reduzida, de acordo com a Bloomberg. As preocupações face ao crescimento económico e à reduzida inflação continuam a justificar estas decisões dos bancos centrais um pouco por todo o banco.
A decisão chinesa deu força ao dólar norte-americano que ganha contra 13 das suas principais 16 congéneres, segundo dados da Bloomberg. O dólar levou o yuan chinês a mínimos de dois anos, sendo que a moeda americana também ganha face ao iene (a queda da moeda nipónica acabou por dinamizar a valorização das bolsas japonesas). O dólar também sobe em relação ao euro, que assim desce 0,21% para os 1,1173 dólares.
Noutros mercados, os preços do petróleo estão a recuar. Em Nova Iorque, o crude West Texas Intermediate perde 0,74% para 49,39 dólares por barril. Já em Londres, os contratos futuros de Brent do Mar do Norte negoceiam nos 62,22 dólares por barril, uma redução de 0,58% face a sexta-feira. Neste caso, são mais uma vez as indicações de que há um excesso de matéria-prima produzida (ajudada pela recente aceleração da Arábia Saudita) que explicam o movimento.