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Abertura dos mercados: Bolsas no vermelho, juros em queda, petróleo e euro em alta
As principais praças do Velho Continente negoceiam em queda a aliviar dos máximos atingidos na última sessão. Os juros também seguem a cair, enquanto o petróleo e o euro estão hoje a valorizar.
Os mercados em números
PSI-20 desce 0,33% para 5.237,25 pontos
Stoxx 600 cede 0,17% para 395,12 pontos
Nikkei ganhou 0,29% para 19.900,09 pontos
"Yield" a 10 anos de Portugal sobe 1,7 pontos base para 3,419%
Euro sobe 0,16% para 1,0892 dólares
Brent sobe 0,55% para 49 dólares por barril
Bolsas europeias no vermelho com Stoxx 600 a aliviar de máximos
As principais praças europeias estão a transaccionar em terreno negativo, com o Stoxx 600 a perder 0,17% para 395,12 pontos, numa altura em que os investidores europeus avaliam os ganhos que permitiram ao índice de referência europeu negociar em máximos de Agosto de 2015 durante a última sessão.
Também o PSI-20 segue a aliviar face ao máximo da última sessão de 2015, com a praça lisboeta a recuar 0,33% para 5.237,25 pontos, penalizada pelo BCP que perde 0,71% para 0,2249 euros após ontem ter tocado em máximos de Dezembro passado, o que, por sua vez, seguiu ao anúncio de lucros de 50,1 milhões de euros nos primeiros três meses deste ano.
Juros a 10 anos em queda em dia de leilão
Os juros da dívida pública da República portuguesa estão esta manhã a cair em todas as maturidades, com excepção das obrigações com prazo a três meses.
A taxa de juro associada às obrigações de dívida pública portuguesa com prazo a 10 anos está a cair 1,7 pontos base para 3,419%, isto no dia em que o Tesouro regressa aos mercados de financiamento para garantir entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros em obrigações a cinco e a 10 anos.
Nos países periféricos da Zona Euro verifica-se a mesma tendência de queda, com a taxa de juro das obrigações espanholas e italianas a recuar 1,8 e 2,8 pontos base para 1,603% e 2,253%, respectivamente. Também as "bunds" alemãs recuam 0,7 pontos base para 0,423%
Euro recupera face ao dólar
Depois de dois dias a desvalorizar contra o dólar, a moeda única europeia está hoje a apreciar 0,16% para 1,0892 euros. O euro volta a beneficiar do maior optimismo dos investidores em relação ao futuro da Zona Euro, em especial da vitória do europeísta Emmanuel Macron nas presidenciais francesas do passado domingo. A nota verde reage ainda a eventos políticos nos EUA, depois de o presidente Donald Trump ter demitido subitamente o director do FBI, James Comey.
Petróleo regressa às subidas com queda das reservas americanas
Depois de na última sessão o preço do petróleo ter recuado, a matéria-prima está hoje a valorizar tanto em Londres como em Nova Iorque. Na capital inglesa, o Brent do Mar do Norte, utilizado como valor de referência para as importações nacionais, está a 0,49% para 48,97 dólares por barril, enquanto em Nova Iorque o Weste Texas Intermediate (WTI) sobe 0,61% para 46,16 dólares.
A apoiar a subida do crude está a confirmação de que as reservas petrolíferas norte-americanas caíram em 5,79 milhões de barris na semana passada, segundo reportou ontem o Instituto Americano do Petróleo. A Bloomberg escreve que a expectativa é de que os dados oficiais que serão hoje divulgados pela Administração de Informação de Energia mostrem que as reservas americanas recuaram pela quinta semana seguida.
Ainda assim, a expectativa passa pelo aumento da produção americana, depois de a AIE ter aumentado a estimativa para a produção petrolífera dos Estados Unidos em 2017 para o valor médio de 9,31 milhões de barris por dia, que compara com a anterior projecção de 9,22 milhões de barris diários.
Ouro valoriza após cinco sessões em queda
Depois de cinco dias seguidos a desvalorizar, o ouro está esta quarta-feira a ganhar valor, seguindo nesta altura a subir 0,07% para 1.222,08 dólares por onça.
O metal precioso está a recuperar enquanto activo de refúgio numa altura em que surgem indícios de que a Coreia do Norte planeia realizar novos testes militares com mísseis balísticos.