Notícia
A semana em oito gráficos: semana morna nas bolsas com petróleo e dólar em queda
As bolsas do Velho Continente registaram uma tendência mista esta semana, mas não subiram nem desceram mais de 0,50%.
Bolsas do Velho Continente oscilam pouco
PSI-20 cede 0,25% na semana
Semapa lidera descidas na praça lisboeta
Orion Oyj impulsiona desempenho do Stoxx600
United Continental anima S&P 500
Críticas de Trump à Fed pressionam dólar
Petróleo quebra mais de 3% em Londres
Juros sobem com incerteza em Itália
A ajudar à valorização esteve o optimismo do presidente do banco central norte-americano, Jerome Powell, que estima que a economia norte-americana continuará robusta.
Já a pressionar esteve sobretudo automóvel, numa altura em que os EUA e a União Europeia estão envolvidos numa disputa comercial que pode implicar a imposição de tarifas aduaneiras neste sector.
A bolsa nacional esteve entre as que cederem terreno, tendo resvalado 0,25%. As cotadas com pior performance no PSI-20 foram a Semapa e a Pharol. Já os melhores desempenhos estiveram do lado da Jerónimo Martins e da Ibersol.
As restantes bolsas europeias negociaram a revelar um comportamento misto, mas com oscilações pouco expressivas, já que nenhuma subiu nem desceu mais de 0,50%.
O alemão Dax liderou os ganhos do Velho Continente, seguido do britânico FTSE. Do lado negativo esteve o espanhol Ibex.
Entre as cotadas europeias que mais se destacaram pelo lado positivo esteve farmacêutica finlandesa Orion Oyj, ao passo que a sueca BillerudKorsnäs, que fabrica material de embalamento reciclável, a sobressair pela negativa.
Nos EUA, os principais índices tiveram uma performance ligeiramente positiva no acumulado da semana, com a United Continental e a Arconic entre os melhores desempenhos do S&P 500.
Já no mercado cambial, o euro continuou a ganhar terreno face ao dólar, com a nota verde a ser penalizada pelas críticas feitas à Fed por Donald Trump. O presidente dos EUA está contra a política de aumento gradual dos juros seguida pelo banco central do país e considera que um dólar demasiado forte é prejudicial para a maior economia mundial.
Nas matérias-primas, o destaque, pela negativa, foi para o petróleo, numa semana em que a maioria das "commodities" negociou no vermelho, muito à conta das tensões comerciais.