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A semana em oito gráficos: semana morna nas bolsas com petróleo e dólar em queda

As bolsas do Velho Continente registaram uma tendência mista esta semana, mas não subiram nem desceram mais de 0,50%.

Bolsas do Velho Continente oscilam pouco

Bolsas do Velho Continente oscilam pouco
As principais praças da Europa Ocidental registaram uma tendência mista esta semana, com variações pouco expressivas. Com efeito, as bolsas não subiram nem desceram mais de 0,50%. A impulsionar esteve o presidente da Fed, Jerome Powell, que estima que a economia norte-americana continuará robusta, e a pressionar esteve o automóvel, numa altura em que os EUA e a União Europeia estão envolvidos numa disputa comercial que pode implicar a imposição de tarifas aduaneiras neste sector.

PSI-20 cede 0,25% na semana

PSI-20 cede 0,25% na semana
O índice de referência nacional recuou 0,25% no cômputo da semana, reduzindo para 4,03% a sua subida no acumulado do ano. A praça lisboeta foi pressionada sobretudo pela Semapa e pela Pharol. A travar maiores perdas no acumulado entre segunda e sexta-feira esteve a Jerónimo Martins.

Semapa lidera descidas na praça lisboeta

Semapa lidera descidas na praça lisboeta
A Semapa desvalorizou 5,47% na semana, numa altura em que o sector do papel foi dos que mais pressionou. As disputas comerciais dos EUA com os seus principais parceiros, com uma escalada nas tensões entre Washington e Pequim, penalizam o sentimento dos investidores, contagiando as bolsas e também o dólar – o que afecta as exportadoras portuguesas do papel, já que vendem na moeda americana.

Orion Oyj impulsiona desempenho do Stoxx600

Orion Oyj impulsiona desempenho do Stoxx600
A farmacêutica finlandesa Orion Oyj foi a cotada que mais sustentou esta semana o índice de referência europeu Stoxx600, ao somar 22,12%. A empresa cotada na bolsa de Helsínquia esteve a ser sobretudo animada pelo optimismo dos investidores quando ao seu desempenho este ano. O Stoxx600 ganhou, no cômputo dos cinco dias, 0,21%.

United Continental anima S&P 500

United Continental anima S&P 500
A holding norte-americana do sector da aviação United Continental avançou 12,84% esta semana, tendo sido a cotada do Standard & Poor’s 500 que mais subiu, contribuindo para o ganho agregado de 0,28% do índice. A sustentar a cotada esteve o anúncio das suas contas do segundo trimestre, com o lucro a descer menos do que se esperava.

Críticas de Trump à Fed pressionam dólar

Críticas de Trump à Fed pressionam dólar
A moeda única europeia valorizou 0,17% esta semana face à nota verde, com a moeda dos Estados Unidos a ser penalizada pelas declarações de Donald Trump. O presidente dos EUA criticou a política de aumento gradual dos juros seguida pela Reserva Federal norte-americana e sustentou que um dólar demasiado forte é prejudicial para a maior economia mundial.

Petróleo quebra mais de 3% em Londres

Petróleo quebra mais de 3% em Londres
O preço do petróleo negociou ontem em alta nos mercados internacionais, mas no saldo da semana perdeu terreno. Foi a terceira semana consecutiva de queda do crude. A disputa comercial entre os Estados Unidos e a China escalou, ofuscando a garantia da Arábia Saudita de que, apesar do programado aumento da produção petrolífera, não irá "inundar" o mercado, o que tenderia a baixar os preços. O Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, caiu 3,20% entre segunda e sexta-feira.

Juros sobem com incerteza em Itália

Juros sobem com incerteza em Itália
Os juros associados às obrigações soberanas dos países que integram a Zona Euro subiram no acumulado da semana, tendência intensificada na sexta-feira, dia em que a incerteza política regressou a Itália e em que voltou a surgir a nuvem da possibilidade de o país vir a sair da Zona Euro. A "yield" das obrigações transalpinas subiu 3,7 pontos base para 2,588% no acumulado da semana, tendo tocado no valor mais alto desde 16 de Julho.
21 de Julho de 2018 às 09:30
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A ajudar à valorização esteve o optimismo do presidente do banco central norte-americano, Jerome Powell, que estima que a economia norte-americana continuará robusta.

 

Já a pressionar esteve sobretudo automóvel, numa altura em que os EUA e a União Europeia estão envolvidos numa disputa comercial que pode implicar a imposição de tarifas aduaneiras neste sector.

 

A bolsa nacional esteve entre as que cederem terreno, tendo resvalado 0,25%. As cotadas com pior performance no PSI-20 foram a Semapa e a Pharol. Já os melhores desempenhos estiveram do lado da Jerónimo Martins e da Ibersol.

 

As restantes bolsas europeias negociaram a revelar um comportamento misto, mas com oscilações pouco expressivas, já que nenhuma subiu nem desceu mais de 0,50%.

 

O alemão Dax liderou os ganhos do Velho Continente, seguido do britânico FTSE. Do lado negativo esteve o espanhol Ibex.

 

Entre as cotadas europeias que mais se destacaram pelo lado positivo esteve farmacêutica finlandesa Orion Oyj, ao passo que a sueca BillerudKorsnäs, que fabrica material de embalamento reciclável, a sobressair pela negativa.

 

Nos EUA, os principais índices tiveram uma performance ligeiramente positiva no acumulado da semana, com a United Continental e a Arconic entre os melhores desempenhos do S&P 500.

 

Já no mercado cambial, o euro continuou a ganhar terreno face ao dólar, com a nota verde a ser penalizada pelas críticas feitas à Fed por Donald Trump. O presidente dos EUA está contra a política de aumento gradual dos juros seguida pelo banco central do país e considera que um dólar demasiado forte é prejudicial para a maior economia mundial. 

 

Nas matérias-primas, o destaque, pela negativa, foi para o petróleo, numa semana em que a maioria das "commodities" negociou no vermelho, muito à conta das tensões comerciais.

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