Notícia
A semana em oito gráficos: Dólar e juros dos EUA em alta com petróleo em máximos de 2014
As bolsas europeias fecharam a semana com um saldo positivo, numa altura em que os investidores vão digerindo os resultados trimestrais que já foram anunciados. Nos EUA, além dos mercados accionistas, também os juros da dívida e o dólar negociaram em alta.
Índice londrino lidera valorização na Europa
PSI-20 ganha perto de 1% na semana
Pharol dispara perto de 9%
Ericsson dá ímpeto aos ganhos do Stoxx600
Xerox anima S&P 500
Dólar regista melhor semana do ano
Petróleo avança com novos impulsos
Juros das obrigações nos EUA sobem na semana
A bolsa nacional valorizou perto de 1% esta semana, elevando para 2,58% o ganho desde o início do ano – isto depois de ter sido a única praça da Europa Ocidental a fechar o primeiro trimestre no verde.
A cotada com melhor performance do PSI-20 foi a Pharol [depois de na semana passada ter sido o título que mais caiu], a disparar 8,82% no conjunto dos cinco dias, ao passo que a EDP Renováveis travou os ganhos do índice de referência nacional, a perder 2,41% entre segunda e sexta-feira.
As restantes bolsas europeias negociaram também, generalizadamente, em alta, numa altura em que os investidores estão atentos à época de apresentação dos resultados trimestrais - por cá, na próxima semana está marcado o arranque para quinta-feira com a Jerónimo Martins.
A sobressair nas subidas do Velho Continente esteve a praça londrina, com o FTSE a somar 1,34%.
Entre as cotadas europeias que mais se destacaram pelo lado positivo estiveram a sueca Ericsson e a Steinhoff International – que apesar de ser sul-africana está também cotada na Europa, mais concretamente no mercado alemão.
Nos EUA, os principais índices tiveram uma performance positiva no acumulado da semana, e o dólar registou a melhor semana desde Dezembro passado – muito à conta da subida dos juros da dívida do país.
Nas matérias-primas, o petróleo ganhou terreno com a queda das reservas nos EUA e a possibilidade de prolongamento do actual programa de corte da produção implementado pela OPEP e outros grandes países produtores de crude, como a Rússia.