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A semana em oito gráficos: Bolsas europeias, PSI-20 e petróleo sobem há quatro semanas

Os desenvolvimentos positivos no que diz respeito às vacinas contra a covid-19 e a transição do poder para Joe Biden nos EUA sustentaram as praças europeias e o petróleo.

Stoxx600 prepara-se para maior subida mensal de sempre

Stoxx600 prepara-se para maior subida mensal de sempre
O índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias confirmou na sexta-feira a possibilidade de fechar novembro como o mês com os ganhos mais elevados de que há registo. Esta semana avançou 0,92% para os 393,2 pontos, mas, sendo a quarta semana no verde, a soma até ao momento de cerca de 15%.

PSI-20 foi a estrela da semana na Europa

PSI-20 foi a estrela da semana na Europa
A bolsa portuguesa somou 5,15% no conjunto da semana, registando assim a subida mais forte entre as principais praças da Europa Ocidental. O índice de referência nacional conseguiu desta forma reduzir a queda desde o início do ano para 10,78%.

Mota acelera com chineses a puxarem pelo motor

Mota acelera com chineses a puxarem pelo motor
A Mota-Engil terminou a semana com um salto de 26,18%, que teve o seu apogeu com a subida de 14,5% da última sessão. Depois do anúncio de três novos contratos no Peru, o impulso final foi dado após a quarta maior construtora do mundo, a China Communications Construction Company, ter comprado 23% da construtora portuguesa por 169,4 milhões de euros.

Sabadell pressiona Stoxx600

Sabadell pressiona Stoxx600
A imprensa espanhola avançou na semana passada que o BBVA e o Sabadell estariam a estudar uma união, o que animou o setor financeiro europeu e deu ao Sabadell o segundo maior desempenho do Stoxx600, a somar 22,51%. Esta semana, a tendência foi a oposta. O Sabadell foi o título do índice europeu que mais caiu, reduzindo os ganhos do Stoxx600, depois de ontem o banco catalão ter considerado que a proposta em cima da mesa não avaliava devidamente os seus ativos, optando por romper as negociações com o BBVA e seguir a estratégia de crescimento orgânico.

Carnival sustenta ganhos do S&P 500

Carnival sustenta ganhos do S&P 500
Numa semana em que os investidores continuaram animados com as notícias sobre vacinas promissoras contra a covid-19, as empresas ligadas ao turismo e às viagens registaram ganhos robustos nos Estados Unidos. Foi o caso da operadora de cruzeiros Carnival, que protagonizou a maior subida do índice Standard & Poor’s 500.

Dólar perde força

Dólar perde força
No mercado cambial, a nota verde voltou a perder fôlego face às principais moedas, com o índice do dólar a negociar perto de mínimos de três meses. Isto numa altura em que os mercados accionistas prossegiram o rally devido aos desenvolvimentos no domínio das vacinas, com os investidores a revelarem maior apetite pelo risco em detrimento dos ativos considerados mais seguros.

Quarta semana de subidas para o crude

Quarta semana de subidas para o crude
As cotações do petróleo subiram pela quarta semana consecutiva, tendo continuado a ser animadas por notícias promissoras sobre vacinas de combate à covid-19. A expectativa de que a OPEP+ decida na próxima semana adiar a entrada de mais crude no mercado também contribuiu para fortalecer a matéria-prima.

Juros de Portugal lideram quedas semanais

Juros de Portugal lideram quedas semanais
Os juros da dívida soberana a 10 anos desceram de forma generalizada na Zona Euro, com destaque para Portugal – que, apesar de na sexta-feira terem corrigido e subido, atingiram um dia antes um mínimo histórico de -0,001%.
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As bolsas europeias registaram um saldo positivo pela quarta semana consecutiva, a caminho do maior ganho mensal de sempre.

 

Os recentes progressos ao nível das vacinas contra a covid-19, a transição do poder nos EUA para o presidente eleito Joe Biden – que já está a nomear a sua equipa – e a expectativa de mais estímulos económicos foram fatores que ajudaram a sustentar os mercados accionistas, com os investidores a revelarem um maior apetite pelo risco em detrimento de ativos considerados mais seguros, como o dólar e o ouro.

 

Os mercados europeus sentiram alguma prudência dos investidores no final da semana, devido a dúvidas que surgiram em torno da vacina da AstraZeneca e ao veto da Hungria e Polónia ao orçamento da UE, mas isso não foi suficiente para fazer descarrilar os ganhos.

 

Por cá, o índice PSI-20 subiu mais de 5% e teve o melhor desempenho da Europa Ocidental.

 

O petróleo foi também impulsionado pelas boas novas na frente das vacinas, bem como pela expectativa de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) decidam na próxima semana adiar a entrada de mais crude no mercado.

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