Notícia
Energia dá fôlego à bolsa nacional
O PSI encerrou a ganhar terreno, a acompanhar a tendência igualmente positiva da generalidade das restantes praças europeias.
A bolsa nacional fechou em ligeira alta, sustentada sobretudo pelo bom desempenho das cotadas da energia, excetuando a REN.
No resto da Europa, a tendência foi também de subida, com os setores da banca e das "utilities" (água, luz, gás) a sustentarem a tendência.
Por cá, o PSI encerrou a ganhar 0,05%, para 6.074,44 pontos, com sete cotadas no verde, oito no vermelho e uma inalterada. O índice estava a negociar ligeiramente em baixa na reta final de negociação, mas conseguiu recuperar algum ímpeto nos minutos finais.
A energia foi o setor que mais gás deu ao índice de referência nacional, com destaque para o grupo EDP. A elétrica fechou a somar 1,54% para 4,873 euros e a sua subsidiária para as energias renováveis avançou 2,53% para 20,26 euros.
Também a Galp brilhou, com uma subida de 1,67% para 10,63 euros, tendo a Greenvolt registado um acréscimo de 1,65% para 6,465 euros.
Neste setor, apenas a REN fechou em baixa, a ceder 2,68% para 2,54 euros, num dia em que as suas ações deixaram de conferir direito ao pagamento de dividendo.
Recorde-se que a REN aprovou o pagamento de dividendos brutos no valor de 15,4 cêntimos por ação: 6,4 cêntimos foram distribuídos em dezembro e os restantes 9 cêntimos serão pagos a partir do dia 16 de maio.
Também a Sonae entrou hoje em ex-dividendo, tendo encerrado a sessão a perder 3,66% para 0,975 euros. A dona do Continente vai pagar um dividendo bruto de 5,7 cêntimos por ação a partir de 16 de maio.
Ainda entre as cotadas que mais impulsionaram o PSI esteve a Jerónimo Martins. A dona do Pingo Doce somou 0,87% para se fixar nos 23,10 euros.
As maiores quedas do dia foram protagonizadas pela Mota-Engil e pela Altri. A construtora cedeu 5,29% para 2,06 euros, ao passo que a produtora de pasta de papel desceu 4,70% para 4,87 euros.
Já o BCP encerrou inalterado face à véspera, com cada ação a valer 21,53 cêntimos.