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Bolsa de Lisboa avança pelo segundo dia
Os ganhos do BCP, EDP e Galp, além da Pharol, levam o índice nacional à segunda sessão consecutiva de ganhos, numa Europa a recuperar das perdas de ontem.
O índice português de acções PSI-20 abriu a sessão desta quarta-feira, 12 de Abril, em terreno positivo, com os ganhos a acompanharem o sentimento de alta ligeira no resto da Europa, onde os factores geopolíticos têm condicionado as negociações nas últimas sessões.
A praça portuguesa abriu a valorizar 0,09% para 4.8970,99 pontos, com 10 títulos em alta, oito inalterados e um a experimentar perdas. A sustentar as valorizações estão os papéis do BCP, Galp e EDP, além da Pharol.
A travar maiores ganhos estão as acções da EDP Renováveis, que recuam 0,79% para 6,935 euros depois de esta terça-feira a assembleia-geral da empresa ter aprovado o pagamento de um dividendo de cinco cêntimos relativo ao exercício de 2016 e que, como anteriormente previsto, leva a EDP a reduzir no mesmo valor (de 6,80 para 6,75 euros) o preço por acção na OPA da Renováveis.
Os títulos do retalho seguem a valorizar, com a Sonae a ganha 0,11% para 0,914 euros e a Jerónimo Martins a subir 0,06% para 16,68 euros, um dia depois de terem sido conhecidos números de crescimento no sector, com a associação da distribuição a mostrar uma subida de 3% nas vendas para 19,5 mil milhões de euros.
Depois de comunicada a venda à Sonae Capital pela ENC de um projecto na área da energia na Chamusca – a Gasflow Capwatt -, os títulos da empresa abriram inalterados nos 0,869 euros. Ainda na energia, a Galp sobe 0,38% para 14,59 euros, a acompanhar ganhos de 0,2% no preço do barril de petróleo nos mercados internacionais e após a energética ter convocado a assembleia geral para validar Paula Amorim como "chairman" e aprovar o dividendo regular de 24,8832 cêntimos por acção.
Os títulos das papeleiras Altri e Navigator somam ligeiramente depois de o Governo ter anunciado a imposição de multas de até 37 mil euros para a plantação de eucaliptos sem um projecto de compensação.
No dia em que o Tesouro português vai aos mercados para procurar levantar até 1.250 milhões de euros em obrigações a cinco e oito anos, os títulos do sector financeiro oscilam entre os ganhos de 0,5% do BCP (para 0,181 euros) e manutenção no valor de fecho de ontem dos fundos de participação do Montepio (0,417 euros) e do BPI (que, fora do índice, cota em 1,061 euros). Ontem uma nota da agência de rating Fitch elogiava os progressos feitos pela banca portuguesa (nomeadamente Novo Banco - que hoje apresenta resultados de 2016 - e CGD), mas dizia que permanecem riscos pela frente.
A Mota Engil, que ontem encerrou em máximos de Novembro de 2015, está igualmente inalterada nos 2,183 euros. Já a Pharol mantém-se em terreno de ganhos (1,10% para 0,367 euros). Ontem disparou 10% interrompendo uma série de sete sessões seguidas de queda de valor.
(Notícia actualizada às 8:17 com mais informação)