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Apple pressiona Wall Street

As principais praças do outro lado do Atlântico fecharam no vermelho, depois de terem chegado a rondar os máximos históricos, pressionadas pela queda da Apple e pelo facto de o presidente do Banco Central Europeu ter relativizado a necessidade de mais medidas de estímulo para impulsionar o crescimento.

Reuters
08 de Setembro de 2016 às 21:50
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O Standard & Poor’s 500 encerrou esta quinta-feira a ceder 0,20% para 2.181,23 pontos, e o índice industrial Dow Jones recuou 0,25% para se fixar nos 18.479,91 pontos.

 

O tecnológico Nasdaq Composite, por seu lado, que ontem chegou a atingir um máximo histórico, fechou a desvalorizar 0,46% para 5.259,48 pontos.

 

O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, relativizou a necessidade de medidas adicionais de estímulo à economia, o que decepcionou os investidores.

 

A contribuir para pressionar o movimento bolsista em Wall Street esteve sobretudo a Apple, que registou a maior queda em dois meses depois de ontem ter apresentado o seu novo iPhone.

 

A empresa da maçã fechou a cair 2,62% para 105,52 dólares, penalizada no mercado pelo facto de não ter anunciado grandes novidades na apresentação do seu novo iPhone - depois de ontem, no "calor" do momento, ter escalado para máximos de Setembro de 2000. 

Ainda nas tecnologias, também a IBM pressionou, a registar a maior queda de dois meses ao perder 1,63% para 159 dólares, ao passo que a Oracle cedeu 1,3%.

 

A castigar os mercados accionistas dos EUA esteve também a Tractor Supply, que afundou 17% - a sua maior queda em 16 anos – depois de ter revisto em baixa as suas estimativas para os lucros anuais.

 

A travarem maiores perdas estiveram sobretudo os títulos da energia, que subiram pela quarta sessão consecutiva, numa jornada em que os preços do petróleo dispararam com a redução das reservas de crude norte-americanas.


O grupo da energia que integra o S&P 500 subiu 1,7%, para patamares de Novembro do ano passado. O crude de referência dos EUA, o West Texas Intermediate, disparou 4,7% para valores próximos dos 48 dólares por barril.

 

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