Notícia
BCP e Galp penalizam bolsa nacional
A bolsa de Lisboa iniciou o dia em terreno negativo penalizada pelos títulos da Galp Energia e do Banco Comercial Português. O banco liderado por Nuno Amado recua quase 3% e vive a quinta sessão consecutiva de quedas.
A Galp Energia e o BCP são as cotadas que mais penalizam o PSI-20 ao recuarem, respectivamente, 0,53% para 11,35 euros e 2,85% para 3,8 cêntimos.
O BCP está a estudar alternativas para entrar na corrida ao Novo Banco. Os analistas admitem que este posicionamento faz sentido no contexto actual de consolidação do sistema financeiro, mas sublinham que enfrenta muitos obstáculos, sendo por isso improvável.
O Haitong estima que o banco liderado por Nuno Amado precisaria de um aumento de capital de 3,85 mil milhões de euros, além dos 750 milhões de euros que teria que devolver ao Estado, para entrar na corrida ao Novo Banco. O total representa quase duas vezes a capitalização bolsista do BCP, nota o banco de investimento.
Ainda no sector bancário, o BPI ganha 0,63% para 1,271 euros.
Em terreno positivo segue também a Pharol ao ganhar 0,74% para 13,6 cêntimos. O Negócios noticia esta quinta-feira que a Pharol não vai exercer a opção de compra de 10% das acções da Oi, cujo prazo termina hoje. A empresa também não irá vender esta "fatia" a terceiros, tendo em conta o preço actual dos títulos da operadora brasileira, que tem a Pharol como maior accionista com 27,5% do capital.
As acções da Altri ganham 0,33% para 3,946 euros após a empresa ter anunciado que vai propor em assembleia geral o pagamento de um novo dividendo referente a 2015 no valor de 25 cêntimos.