Notícia
IMF – PSI 20 acelera para máximos desde 2015
Índice de Lisboa dá sinais técnicos de força para o curto e médio prazo. Eur/Usd mantém para já toada de consolidação. Crude corrige após fortes ganhos. Ouro continua a perder terreno.
09 de Outubro de 2017 às 09:45
O PSI 20 continua a acumular ganhos e já negoceia em máximos desde o final de 2015. A subida sofreu uma aceleração após a quebra da resistência dos 5350 pontos, que constitui mais um sinal de força não só para o curto, mas também para o médio prazo. Os 5430/5450 pontos estão a oferecer alguma resistência, estando esta zona a ser aproveitada para um período de consolidação/correção após a forte subida das semanas anteriores. Em todo o caso, um sinal de fraqueza mais relevante surge apenas abaixo da região dos 5300 pontos, enquanto uma eventual quebra em alta dos 5450 pontos poderá abrir espaço para que o índice avance até aos 5620 pontos.
Euro/Dólar ameaça importante zona de suporte
O Eur/Usd fixou novos mínimos de sete semanas, mas mantém-se para já em torno dos níveis registados desde o final de setembro. O referendo na Catalunha não teve um impacto significativo no euro, e o mesmo pode ser dito em relação ao relatório de emprego nos EUA no dólar.
Do ponto de vista técnico, o Eur/Usd não confirmou para já a quebra em baixa da zona de suporte em torno dos $1.1660/80, pelo que por agora prevalece a toada de consolidação no curto prazo, com $1.1830 como limite superior. Numa perspetiva de médio prazo, a tendência de alta continua válida, mas uma eventual quebra em baixa dos $1.1660/80 oferece também um sinal de reversão relevante, abrindo espaço até às referências dos $1.1610 e $1.1460 a seguir.
CRUDE interrompe ganhos
O crude caiu pela primeira vez nas últimas cinco semanas. O recuo dos preços esteve associado à tomada de mais-valias, após os ganhos recentes, assim como ao regresso de alguns receios em torno do excesso de oferta global – a Rússia deixou claro que não é sua intenção prolongar os cortes de produção.
A nível técnico, o crude já tinha dado uma indicação de "exaustão" à subida das semanas anteriores, depois de não ter dado seguimento à quebra em alta dos $52. Nesta altura parece já ter sido formado um "topo" na zona dos $52.80, sendo que uma eventual quebra em baixa dos $49.20 poderá provocar uma correção mais significativa – suporte seguinte apenas em torno dos $47. A confirmação da quebra neutraliza também o cenário construtivo em alta no curto prazo.
Ouro em mínimos de dois meses
Os preços do ouro caíram pela quarta semana consecutiva, tendo atingido mínimos de dois meses. A crescente expectativa quanto a uma subida de taxas de juro nos EUA, juntamente com a ausência de eventos que resultem numa maior aversão ao risco, continua a penalizar o ouro.
Tecnicamente, o ouro quebrou em baixa os $1280, uma referência importante por se tratar de um suporte anterior e marcar 50% da subida desde $1205 a $1355. O ouro ofereceu assim um importante sinal de fraqueza para o curto prazo, ficando agora vulnerável a uma aproximação à zona dos $1250 – um sinal de correção em alta surge apenas acima dos $1280. Numa perspetiva de médio prazo, a tendência ascendente está agora neutralizada.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
Euro/Dólar ameaça importante zona de suporte
O Eur/Usd fixou novos mínimos de sete semanas, mas mantém-se para já em torno dos níveis registados desde o final de setembro. O referendo na Catalunha não teve um impacto significativo no euro, e o mesmo pode ser dito em relação ao relatório de emprego nos EUA no dólar.
Do ponto de vista técnico, o Eur/Usd não confirmou para já a quebra em baixa da zona de suporte em torno dos $1.1660/80, pelo que por agora prevalece a toada de consolidação no curto prazo, com $1.1830 como limite superior. Numa perspetiva de médio prazo, a tendência de alta continua válida, mas uma eventual quebra em baixa dos $1.1660/80 oferece também um sinal de reversão relevante, abrindo espaço até às referências dos $1.1610 e $1.1460 a seguir.
CRUDE interrompe ganhos
O crude caiu pela primeira vez nas últimas cinco semanas. O recuo dos preços esteve associado à tomada de mais-valias, após os ganhos recentes, assim como ao regresso de alguns receios em torno do excesso de oferta global – a Rússia deixou claro que não é sua intenção prolongar os cortes de produção.
A nível técnico, o crude já tinha dado uma indicação de "exaustão" à subida das semanas anteriores, depois de não ter dado seguimento à quebra em alta dos $52. Nesta altura parece já ter sido formado um "topo" na zona dos $52.80, sendo que uma eventual quebra em baixa dos $49.20 poderá provocar uma correção mais significativa – suporte seguinte apenas em torno dos $47. A confirmação da quebra neutraliza também o cenário construtivo em alta no curto prazo.
Ouro em mínimos de dois meses
Os preços do ouro caíram pela quarta semana consecutiva, tendo atingido mínimos de dois meses. A crescente expectativa quanto a uma subida de taxas de juro nos EUA, juntamente com a ausência de eventos que resultem numa maior aversão ao risco, continua a penalizar o ouro.
Tecnicamente, o ouro quebrou em baixa os $1280, uma referência importante por se tratar de um suporte anterior e marcar 50% da subida desde $1205 a $1355. O ouro ofereceu assim um importante sinal de fraqueza para o curto prazo, ficando agora vulnerável a uma aproximação à zona dos $1250 – um sinal de correção em alta surge apenas acima dos $1280. Numa perspetiva de médio prazo, a tendência ascendente está agora neutralizada.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.