Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

IMF – Nonfarm Payrolls dos EUA abaixo do esperado em agosto

Banco do Canadá cortou taxas pela 3ª reunião consecutiva; Nonfarm Payrolls dos EUA abaixo do esperado em agosto; Petróleo em mínimos de dezembro; Ouro perto de máximos históricos;

  • ...

| Banco do Canadá cortou taxas pela terceira reunião consecutiva

Como se esperava, o Banco do Canadá (BoC) cortou as taxas de juro de referência em 25 pontos base pela terceira reunião consecutiva, agora para 4.25%. Tiff Macklem, governador do BoC, comentou que com a inflação a aproximar-se do objetivo, a instituição tem de se precaver cada vez mais contra o risco de a economia ficar demasiadamente fraca e de a inflação cair em demasia, preocupando-se tanto com uma inflação abaixo como acima da meta. O Banco Central tinha anteriormente previsto um crescimento anualizado de 2.8% no 3º trimestre, mas Macklem afirmou que os dados relativos ao crescimento de junho e julho colocaram agora essa previsão em risco. O Governador acrescentou que se a inflação continuar a abrandar em linha com as previsões de julho da instituição, é razoável esperar novos cortes nas taxas. O mercado atribui agora uma probabilidade de 93% a mais um corte de taxas de 25 pontos base na reunião de outubro.

O Eur/Cad vinha a cair desde meados de agosto, tendo quebrado em baixa a linha de tendência ascendente (vermelho) que acompanhava. No entanto, o par iniciou o mês de setembro a ressaltar do suporte presente nos C$1.49, voltando a aproximar-se do nível dos C$1.50. O Eur/Cad continua bastante acima da média móvel a 200 dias, que transaciona pelos C$1.474. O indicador MACD começou a "encurtar" o sinal de venda que apresenta.


| Nonfarm Payrolls dos EUA abaixo do esperado em agosto

No Relatório de Emprego dos EUA de agosto, os Nonfarm Payrolls indicaram que a criação de 142 mil empregos, abaixo dos 160 mil esperados. Os dados de julho foram revistos em baixa de 114 mil para 89 mil empregos. A taxa de desemprego recuou para 4.2% em agosto, como o esperado, face aos 4.3% registados em julho, na sua primeira queda em 5 meses. Os salários médios por hora subiram 3.8%, face ao período homólogo, acima dos 3.6% registados em junho. Em cadeia, o crescimento salarial foi de 0.4%. Após a divulgação dos dados do emprego, John Williams, membro da FED, comentou que com a economia dos EUA em equilíbrio e a inflação a aproximar-se da meta de 2%, crê que um corte nas taxas de juro de referência da FED é agora algo apropriado. O mercado passou a atribuir uma probabilidade perto de 50% a um corte de 50 pontos base (pb) na reunião de setembro da FED, dando como certo no mínimo um corte de 25pb.

O Eur/Usd estabilizou pelos $1.1040 nas primeiras sessões da semana passada. No entanto, posteriormente o par recuperou terreno até voltar a transacionar acima dos $1.1100, renovando na sexta-feira máximos de 1 semana nos $1.1155. O Eur/Usd permanece acima da média móvel a 200 dias, que se situa pelos $1.0856 e o respetivo indicador MACD inverteu o sinal de compra que apresentava, apontando agora para a venda do par.


| Petróleo em mínimos de dezembro

O preço do petróleo apresentou uma semana de queda acentuada, após a Bloomberg ter divulgado estar iminente um acordo para resolver o conflito que suspendeu a produção e as exportações da Líbia. Além disso, a queda também reflete as preocupações acerca da procura futura nos EUA e na China. Entretanto, a OPEP+ anunciou um adiamento no aumento da produção.

O petróleo registou, portanto, uma semana de queda, tendo apresentado perdas acentuadas no início da semana, que se prolongaram até a matéria-prima quebrar em baixa o suporte dos $70/barril. Na sexta-feira, o preço do petróleo renovou mínimos de 13 de dezembro de 2023 abaixo dos $68/barril.


| Ouro perto de máximos históricos

O ouro perdeu algum terreno no início da semana passada, pressionado por um dólar ligeiramente mais forte nessa altura. Posteriormente, o ouro valorizou enquanto o mercado aguardava pelos dados do Emprego dos EUA. Na sexta-feira, após os dados terem sido divulgados, o ouro renovou por momentos máximos de 2 semanas, mas posteriormente recuou, num movimento instável que acompanha as expectativas do mercado sobre o tamanho do corte da FED na próxima reunião.

O ouro iniciou a última semana a cair até ao suporte presente nas $2 470/onça a partir do qual ressaltou, até na sexta-feira, por breves momentos, ter renovado máximos de mais de 2 semanas ligeiramente abaixo dos máximos históricos registados a 20 de agosto.


As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

Ver comentários
Saber mais imf euro dólar edp crude ouro petróleo
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio