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IMF – Inflação dos EUA inalterada em outubro

Inflação do Reino Unido caiu mais do que o esperado; Inflação dos EUA inalterada em outubro, mas também abaixo do esperado; Petróleo renovou mínimos de julho; Ouro com semana de alta.

| Inflação do Reino Unido caiu mais do que o esperado

A inflação no Reino Unido caiu para 4.6% em outubro, abaixo dos 6.7% registados em setembro e em agosto, ficando abaixo das expectativas de 4.8%. Foi a leitura mais baixa desde outubro de 2021, devido em parte à recente redução nos preços de energia. Em termos mensais, a inflação ficou inalterada, enquanto o mercado esperava um crescimento de 0.1%. A taxa de inflação subjacente também caiu para 5.7%, face ao período homólogo, o valor mais baixo desde março de 2022 - o mercado esperava uma queda para 5.8%, após o registo de 6.1% no mês anterior. A inflação dos bens alimentares desacelerou para 10.1%, o valor mais baixo desde junho de 2022. Os custos de gás e eletricidade apresentaram a maior queda dos últimos 30 anos.

Já as vendas a retalho no Reino Unido caíram 0.3%, em cadeia, em outubro, após uma queda de 1.1% em setembro, ficando aquém das expectativas dos analistas de um crescimento de 0.3%. Em termos homólogos, as vendas a retalho do Reino Unido caíram 2.7%, enquanto o mercado esperava uma queda de 1.5% após a de 1% registada no mês anterior, registando o 19º mês consecutivo de queda homóloga das vendas a retalho. De um modo geral, os números enquadram-se nas perspetivas cada vez mais sombrias da economia britânica, com o crescimento económico estagnado e as fortes pressões sobre os preços a desaparecerem, embora lentamente.

O Eur/Gbp iniciou a semana a recuar até ao suporte das £0.8700, tendo posteriormente valorizado até se aproximar da resistência das €0.8750, chegando a um máximo de seis meses (mínimo da libra). Espera-se que o par venha a realizar mais testes à resistência ao longo das próximas sessões.

| Inflação dos EUA inalterada em outubro

A inflação dos EUA (m/m) manteve-se inalterada em outubro, devido à queda observada nos preços da gasolina. O mercado esperava uma subida de 0.1%. Em termos homólogos, a inflação recuou para 3.2%, face aos 3.3% esperados e aos 3.7% registados em setembro. A inflação subjacente mostrou sinais de abrandamento ao subir 0.2% em cadeia, enquanto o mercado esperava uma leitura de 0.3%. Em termos homólogos, a inflação subjacente abrandou para 4%, após uma leitura de 4.1% registada no mês de setembro. Com o arrefecimento da inflação, o mercado está a descontar que a FED faça o seu 1º corte de taxas em maio e que a instituição termine 2024 com a taxa de referência 100 pontos base abaixo da atual.

De acordo com uma sondagem da FED de Filadélfia a analistas profissionais, as perspetivas económicas dos EUA melhoraram ligeiramente. Prevê-se que o PIB real cresça a uma taxa anualizada de 1.3% neste trimestre, +0.1 pontos percentuais em relação ao último inquérito realizado há três meses, com a taxa homóloga a subir para 1.7% no final de 2024. Uma sondagem da Reserva Federal de Nova Iorque prevê que a inflação homóloga dos EUA se situe nos 3.6% daqui a 1 ano, face aos 3.7% esperados em setembro, nos 3% daqui a 3 anos e nos 2.7% daqui a 5 anos, face aos 2.8% esperados em setembro. O relatório da Reserva Federal de Nova Iorque é principalmente tido em conta pelas suas leituras sobre as expectativas de inflação.

No início da semana, o Eur/Usd apresentou uma valorização significativa, que levou o par a quebrar em alta a resistência dos $1.0800 e renovar máximos de mais de 2 meses ligeiramente abaixo dos $1.0900. Nos restantes dias da semana o par estabilizou, mas quase sempre acima de $1.0850.

| Petróleo renovou mínimos de julho

O preço do petróleo caiu pela 4ª semana consecutiva, principalmente devido às crescentes preocupações sobre o aumento da oferta dos produtores de petróleo não pertencentes à OPEC e também com o arrefecimento da procura.

O petróleo até iniciou a semana com uma valorização ligeira até à resistência dos $80. Após falhar o teste a tal resistência, apresentou uma queda significativa até renovar mínimos de julho do ano corrente nos $72.16, ressaltando na sexta-feira.

| Ouro com semana de valorização

A cotação do ouro valorizou na última semana, com o dólar e os rendimentos do Tesouro dos EUA a enfraquecerem, enquanto se observava um crescimento nas expectativas de que a FED terá terminado o seu aperto da política monetária.

O ouro ressaltou do seu suporte dos $1930/onça, tendo passado a semana a valorizar sessão após sessão e a se aproximar da resistência nos $2000/onça. Espera-se que o metal precioso venha a testar a resistência em questão ao longo das próximas sessões.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
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