Notícia
IMF – Inflação dos EUA abrandou em abril
Inflação na China subiu pelo 3º mês consecutivo; Inflação dos EUA abrandou em abril; Petróleo estabilizou; Ouro prolongou os ganhos
| Inflação na China subiu pelo 3º mês consecutivo
A inflação na China foi de 0.3% em abril, face ao período homólogo, acima dos 0.1% registados em março. Foi o 3º mês consecutivo em que se registou uma leitura positiva da inflação homóloga, num contexto de recuperação da procura interna, apesar de uma frágil situação económica. Em cadeia, a inflação subiu em 0.1%, face à queda de 1% registada no mês anterior. A inflação não alimentar acelerou 0.9%, enquanto o custo dos transportes aumentou 0.1%, após ter caído 1.3% no mês anterior. No que respeita aos produtos alimentares, os preços continuaram a cair, tendo recuado 2.7%, marcando o 10º mês consecutivo de descida. A inflação subjacente subiu para 0.7% em abril, face aos 0.6% registados em março.
O Usd/Cny apresentou uma semana algo volátil, tendo iniciado a mesma com ganhos e depois apresentado perdas significativas para perto dos 7.21 yuans. No entanto, no final da semana, o par retornou a recuperar.
| Inflação dos EUA abrandou em abril
Nos EUA, a inflação homóloga abrandou para 3.4% em abril, como era esperado, face a 3.5% em março. Em cadeia, a inflação subiu 0.3%, abaixo dos 0.4% esperados e registados no mês anterior. A inflação subjacente, que exclui componentes mais voláteis, foi de 3.6% em termos homólogos, também abaixo dos 3.8% vistos em março. As vendas a retalho ficaram bem abaixo do esperado em abril, ao estagnarem face ao mês anterior, quando se esperava uma subida de 0.4%. As vendas a retalho excluindo automóveis, combustíveis, materiais de construção e serviços alimentares caíram 0,3%. Estes dados foram muito bem recebidos pelos mercados financeiros, pois sugerem que a inflação estará de novo a recuar e a procura interna poderá estar a arrefecer nos EUA, o que reforça as expectativas de cortes de taxas pela FED em setembro.
Face a isto, o Presidente da Reserva Federal de Nova Iorque e membro da FED, John Williams, indicou que recebeu com agrado os dados recentes sobre inflação e vendas a retalho, mas considera que não são suficientes para levar a FED a cortar as taxas de juro de referência nas próximas reuniões. Williams acrescentou que a tendência parece "razoavelmente boa" e a apontar para um abrandamento gradual da inflação, mas ainda não está suficientemente confiante de que a inflação esteja a recuar de forma sustentável para a meta de 2% da FED. Na sua opinião, a política monetária dos EUA é "restritiva" e "está numa boa posição".
O Eur/Usd apresentou uma semana de valorização, quebrando em alta a resistência dos $1.08 e renovando máximos de quase 2 meses perto de $1.09. No entanto, no final da semana o par recuou ligeiramente, mas manteve-se bem acima de $1.08.
| Petróleo estabilizou
O preço do petróleo permaneceu relativamente estável ao longo da semana, mesmo com diversos indicadores económicos dos EUA e da China a aumentaram ligeiramente as expectativas de um aumento na procura pela matéria-prima.
O preço do petróleo apresentou uma semana de estabilização, tendo maioritariamente permanecido a transacionar entre o suporte presente nos $78/barril e a resistência perto dos $80/barril.
| Ouro prolongou os ganhos
O ouro prolongou os ganhos que vinha a registar na semana anterior, com os dados sobre a inflação dos EUA a levarem a uma subida das expectativas sobre um corte das taxas de juro da FED na sua reunião de setembro.
O ouro apresentou uma semana de subida sustentada, tendo valorizado desde meados dos $2 325/onça até acima dos $2 400/onça, aproximando-se dos máximos históricos.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.