Notícia
IMF – Inflação da Zona Euro subiu em maio
PMI Manufatureiro da China apontou para contração em maio; Inflação da Zona Euro subiu em maio; Petróleo abaixo dos $78; Ouro estabilizou.
03 de Junho de 2024 às 12:30
| PMI Manufatureiro da China apontou para contração em maio
O indicador avançado de atividade PMI Manufatureiro da China caiu em maio para os 49.5 pontos, face aos 50.4 pontos esperados e registados em abril, num declínio que colocou o indicador abaixo da linha de 50 pontos que separa o crescimento da contração. O PMI não manufatureiro recuou para os 51.1 pontos em maio, face aos 51.2 pontos registados no mês anterior, permanecendo abaixo dos 51.5 pontos esperados pelo mercado. Os sub-índices do PMI para novas encomendas internas e para as exportações apontaram para uma contração após 2 meses de crescimento, enquanto o sub-índice que mede o emprego continuou a diminuir. O sector imobiliário continua a ter um impacto negativo na economia, abrandando o efeito das novas medidas de Pequim.
Ademais, o Gabinete Nacional de Estatísticas da China (NBS) divulgou que os lucros das empresas industriais aumentaram 4% em abril, face à queda de 3.5% em março. No acumular dos primeiros 4 meses, os lucros das empresas industriais subiram 4.3% face ao período homólogo. Um dos técnicos do NBS comentou que a procura interna continua a ser insuficiente na China e que o ambiente externo permanece "complicado e exigente". Em abril, a China revelou medidas "históricas" para estabilizar o seu sector imobiliário em dificuldades e o Ministério das Finanças anunciou a emissão de 1 bilião de yuans em obrigações do tesouro especiais de longa duração.
O Usd/Cny iniciou a semana a valorizar até ter renovado máximos de novembro de 2023 nos 7.2496 yuans. No entanto, nas últimas sessões da semana, o par perdeu terreno, quebrando em baixa o suporte presente nos 7.236 yuans.
| Inflação da Zona Euro subiu em maio
A inflação da Zona Euro subiu em maio, num sinal de que o Banco Central Europeu (BCE) ainda tem pela frente um caminho lento e incerto para conseguir controlar por completo os preços. Deste modo, na Zona Euro, a inflação harmonizada de maio subiu para os 2.6%, em termos homólogos, face aos 2.5% esperados e aos 2.4% registados no mês anterior. Em cadeia, a inflação foi de 0.2%, após uma leitura de 0.6% no mês anterior. A inflação subjacente, que exclui os componentes mais voláteis como os bens alimentares e a energia, subiu para os 2.9%, face ao período homólogo, em maio, após uma leitura de 2.7% em abril, enquanto o mercado esperava uma subida para os 2.8%. Em cadeia, a inflação subjacente foi de 0.4%, abaixo dos 0.7% registados no mês anterior. É de mencionar que o aumento superior ao esperado da inflação não deverá impedir o BCE de cortar taxas esta semana, mas poderá cimentar o argumento a favor de uma pausa em julho e de um ritmo mais lento de cortes no resto do ano.
Ademais, a mais recente sondagem do BCE indicou que os consumidores da Zona Euro reduziram em abril as suas expectativas de inflação. As expectativas dos consumidores para a inflação nos próximos 12 meses abrandou para os 2.9%, face aos 3.0% registados em março, atingindo assim o nível mais baixo desde setembro de 2021. Já as expectativas para a inflação a 3 anos caíram para os 2.4%, face aos 2.5% anteriores, permanecendo ainda acima da meta de 2% do BCE.
O Eur/Usd iniciou a última semana com uma aproximação da resistência presente nos $1.0900, tendo posteriormente perdido terreno ao ponto de quebrar em baixa, por momentos, o suporte dos $1.0800. Na sexta-feira, o par retornou a se aproximar da resistência supramencionada.
| Petróleo abaixo dos $78
O preço do petróleo caiu durante a segunda metade da semana, enquanto o mercado petrolífero permaneceu sob pressão devido à perspetiva de as taxas de juro da FED se manterem elevadas durante mais tempo, o que pode reduzir a procura de petróleo.
O preço do petróleo começou a última semana a valorizar para máximos de maio nos $80.62/barril, tendo posteriormente perdido terreno e encerrado a semana a quebrar em baixa o suporte presente pelos $78/barril.
| Ouro estabilizou
O ouro transacionou de um modo estável ao longo da semana, sem apresentar uma reação significativa aos dados da inflação (índice PCE) dos EUA divulgados na sexta-feira passada.
Após renovar máximos históricos, o preço do ouro desvalorizou até encontrar suporte nos $2 325/onça. Assim, durante a semana, o ouro transacionou de um modo estável, ligeiramente acima do suporte supramencionado.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
O indicador avançado de atividade PMI Manufatureiro da China caiu em maio para os 49.5 pontos, face aos 50.4 pontos esperados e registados em abril, num declínio que colocou o indicador abaixo da linha de 50 pontos que separa o crescimento da contração. O PMI não manufatureiro recuou para os 51.1 pontos em maio, face aos 51.2 pontos registados no mês anterior, permanecendo abaixo dos 51.5 pontos esperados pelo mercado. Os sub-índices do PMI para novas encomendas internas e para as exportações apontaram para uma contração após 2 meses de crescimento, enquanto o sub-índice que mede o emprego continuou a diminuir. O sector imobiliário continua a ter um impacto negativo na economia, abrandando o efeito das novas medidas de Pequim.
O Usd/Cny iniciou a semana a valorizar até ter renovado máximos de novembro de 2023 nos 7.2496 yuans. No entanto, nas últimas sessões da semana, o par perdeu terreno, quebrando em baixa o suporte presente nos 7.236 yuans.
| Inflação da Zona Euro subiu em maio
A inflação da Zona Euro subiu em maio, num sinal de que o Banco Central Europeu (BCE) ainda tem pela frente um caminho lento e incerto para conseguir controlar por completo os preços. Deste modo, na Zona Euro, a inflação harmonizada de maio subiu para os 2.6%, em termos homólogos, face aos 2.5% esperados e aos 2.4% registados no mês anterior. Em cadeia, a inflação foi de 0.2%, após uma leitura de 0.6% no mês anterior. A inflação subjacente, que exclui os componentes mais voláteis como os bens alimentares e a energia, subiu para os 2.9%, face ao período homólogo, em maio, após uma leitura de 2.7% em abril, enquanto o mercado esperava uma subida para os 2.8%. Em cadeia, a inflação subjacente foi de 0.4%, abaixo dos 0.7% registados no mês anterior. É de mencionar que o aumento superior ao esperado da inflação não deverá impedir o BCE de cortar taxas esta semana, mas poderá cimentar o argumento a favor de uma pausa em julho e de um ritmo mais lento de cortes no resto do ano.
Ademais, a mais recente sondagem do BCE indicou que os consumidores da Zona Euro reduziram em abril as suas expectativas de inflação. As expectativas dos consumidores para a inflação nos próximos 12 meses abrandou para os 2.9%, face aos 3.0% registados em março, atingindo assim o nível mais baixo desde setembro de 2021. Já as expectativas para a inflação a 3 anos caíram para os 2.4%, face aos 2.5% anteriores, permanecendo ainda acima da meta de 2% do BCE.
O Eur/Usd iniciou a última semana com uma aproximação da resistência presente nos $1.0900, tendo posteriormente perdido terreno ao ponto de quebrar em baixa, por momentos, o suporte dos $1.0800. Na sexta-feira, o par retornou a se aproximar da resistência supramencionada.
| Petróleo abaixo dos $78
O preço do petróleo caiu durante a segunda metade da semana, enquanto o mercado petrolífero permaneceu sob pressão devido à perspetiva de as taxas de juro da FED se manterem elevadas durante mais tempo, o que pode reduzir a procura de petróleo.
O preço do petróleo começou a última semana a valorizar para máximos de maio nos $80.62/barril, tendo posteriormente perdido terreno e encerrado a semana a quebrar em baixa o suporte presente pelos $78/barril.
| Ouro estabilizou
O ouro transacionou de um modo estável ao longo da semana, sem apresentar uma reação significativa aos dados da inflação (índice PCE) dos EUA divulgados na sexta-feira passada.
Após renovar máximos históricos, o preço do ouro desvalorizou até encontrar suporte nos $2 325/onça. Assim, durante a semana, o ouro transacionou de um modo estável, ligeiramente acima do suporte supramencionado.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.