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IMF – FED cortou taxas em 50 pontos base

Banco de Inglaterra manteve a taxa de referência; FED cortou juros de referência em 50 pontos base; Petróleo em recuperação; Ouro renovou máximos históricos.

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| Banco de Inglaterra manteve taxa de referência

O Banco de Inglaterra (BoE) manteve a taxa de juro de referência em 5%, o que era esperado, com 8 votos a favor e 1 voto dissidente, favorável a um corte. O BoE mostrou cautela quanto a cortes futuros, dado considerar que o crescimento salarial poderá permanecer desconfortavelmente elevado e os membros do Comité de Política Monetária continuam divididos sobre a rapidez da queda das pressões sobre a inflação. O governador do BoE, Andrew Bailey, comentou ser essencial que a inflação permaneça baixa, pelo que é fundamental que o BoE não corte as taxas em excesso ou demasiadamente depressa. O Banco Central considera provável que a inflação volte a subir para perto de 2.5% até o final do ano, afastando-se ainda mais da meta de 2%, face à previsão anterior de subida para cerca de 2.75%. Numa outra nota, a inflação homóloga do Reino Unido permaneceu estável em agosto nos 2.2%, como o esperado, igualando o valor de julho. Em cadeia, a inflação subiu em 0.3%, como era previsto, após a queda de 0.2% no mês anterior. A inflação homóloga dos serviços, observada de perto pelo Banco de Inglaterra (BoE), subiu para 5.6%, acima dos 5.2% registados em julho, mas o mercado esperava uma subida menor para 5.5%. O mercado passou a atribuir uma probabilidade de perto de 70% a um corte de taxas de 25 pontos base na reunião de novembro.

O Eur/Gbp teve uma semana de queda, a ponto de quebrar em baixa o suporte robusto presente nas £0.84 e renovar mínimos de agosto de 2022 perto das £0.8380. Com a recente valorização da libra, o par tem vindo a se afastar da média móvel a 200 dias, que ronda agora as £0.8525.


| FED cortou taxas em 50 pontos base

A Reserva Federal dos EUA cortou a taxa de referência em 50 pontos base (pb), para o intervalo de 4.75%-5.00%, dando início ao ciclo de alívio da política monetária. A FED está confiante de que a inflação está a regredir de modo sustentável para a meta de 2% e considera que os riscos associados aos objetivos de maximização do emprego e de estabilidade de preços estão equilibrados. A mediana das previsões dos membros da FED antevê a taxa de referência a 4.4% no final de 2024, ou seja, mais dois cortes de 25 pb ou um de 50 pb, e 3.4% no final de 2025. Jerome Powell, presidente da FED, destacou a crescente confiança na inflação que o tamanho do corte demonstrou. Posteriormente, a atual secretária do Tesouro dos EUA e antiga presidente da FED, Janet Yellen, afirmou que o corte de 50 pontos base nas taxas de juro de referência da FED foi "um sinal muito positivo para a situação económica dos EUA", refletindo o progresso na redução da inflação e a determinação da instituição em proteger o mercado laboral. Adicionou que a orientação atual da política monetária continua a ser restritiva, mas que espera que as taxas de juro continuem a descer. O mercado dá como certo um corte de 25 pb na reunião de novembro e atribui uma probabilidade de cerca de 40% de que tal corte seja de 50 pb.

Após ressaltar no suporte próximo dos $1.10, o Eur/Usd deu continuidade aos ganhos que vinha a apresentar, ao ponto de renovar máximos de 27 de agosto nos $1.1189. Posteriormente, o par permaneceu a transacionar acima do nível dos $1.1100, que poderá agora servir de suporte. O indicador MACD inverteu o sinal de venda que exibia, apresentando agora um sinal ligeiramente aberto para a compra do par.


| Petróleo em recuperação

O petróleo registou a segunda semana consecutiva de valorização, com o corte de 50 pontos base nas taxas de juro dos EUA e um declínio nos stocks globais a conseguirem ofuscar as preocupações sobre a procura, fomentadas pelo fraco consumo na China.

O preço do petróleo deu continuidade à valorização que vinha a apresentar, a ponto de quebrar em alta o nível dos $70/barril, que poderá servir agora de suporte para a matéria-prima. No final da semana, o petróleo poderá ter encontrado uma resistência no nível dos $72.5/barril, onde renovou máximos de 3 de setembro.


| Ouro renovou máximos históricos

Os preços do ouro voltaram a atingir novos máximos históricos, agora pela 1ª vez acima dos $2 600/onça, numa semana em que a FED realizou um corte de 50 pontos base (pb) na sua taxa de juro de referência. A impulsionar o ouro também esteve o facto de o mercado dar como certo mais um corte de 25 pb na reunião de novembro e ainda atribuir uma probabilidade de 40% a que esse corte seja novamente de 50 pb.

O ouro alargou os ganhos que vinha a apresentar, tendo renovado máximos históricos na última sessão da semana ligeiramente acima dos $2 615/onça. O metal precioso continua a contar com um suporte robusto no nível dos $2 470/onça.


As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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