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IMF – Euro/Libra quebra £0.9050, tem caminho aberto para mais

Economia e indefinições quanto ao Brexit continuam a prejudicar a libra. Eur/Usd recupera e fecha bem a semana novamente acima de $1.18.

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A queda da libra tem um contexto de longo prazo fácil de entender: a economia tem dado sinais globalmente negativos (mais ainda se comparada com a zona euro), a incerteza em torno da negociação e concretização do Brexit não se dissipou e o governo de Theresa May ficou mais fraco depois das eleições. Do curto prazo há a destacar os maus números de vendas a retalho, com o consumidor a cortar nos bens mais discricionários e a força do dólar a meio da semana que permitiu ao Gbp/Usd recuar significativamente.

No Eur/Gbp, a quebra de £0.9050 parece concretizadas, havendo poucos obstáculos até aos níveis de outubro de 2016, nas £0.9350. E, se o mercado lá chegar, rapidamente se começará a falar da paridade.



Euro/Dólar corrige, mas recupera e fecha bem a semana

O Eur/Usd tinha sido vendido nas imediações de $1.19 no início do mês, iniciando um processo corretivo. Como tem acontecido várias vezes ao longo do movimento de alta do Eur/Usd este ano, a correção foi muito comedida e não passou dos $1.1680. Os dados da inflação de julho nos EUA, divulgados na sexta-feira passada, fizeram diminuir a probabilidade de uma subida dos juros em dezembro para 35%, o que permitiu ao euro acabar a semana forte e novamente acima de $1.18.

Tecnicamente, a tendência de alta permanece válida e a correção desta semana apenas a clarificou. Há condições para um novo arranque para máximos do ano e, depois, $1.20 ou mesmo $1.25. O suporte mais próximo situa-se nos $1.1680, nos importantes $1.1600/10 e na trendline ascendente, traçada desde os mínimos de junho, com uma eventual quebra a sugerir um regresso à zona de $1.15 – cenário não esperado.



CRUDE respeita resistência perto de $50

Nos últimos dias, o crude manteve-se abaixo dos $50 por barril, limitado pela oferta elevada nos EUA e com o sentimento de aversão ao risco (tensões entre Coreia do Norte e EUA) a reforçar os receios de um abrandamento da procura. o lado da oferta, a produtora de petróleo russa, Gazprom Neft, considera "economicamente viável" retomar os níveis de produção pré-acordo, após a fé na eficácia do acordo ter esmorecido. A OPEP declarou que a sua produção de petróleo aumentou 173 mbpd em julho para os 32,87 milhões de bpd, com os produtores isentos dos cortes e a Arábia Saudita, o maior exportador do cartel, a liderar os aumentos.

No cenário técnico, merece destaque a rejeição ligeiramente acima de $50, que acaba por definir de forma mais clara uma linha de tendência descendente – que mostra como o mercado ainda está frágil. É verdade que também existe uma linha de tendência ascendente, de prazo mais curto e mais inclinada, pelo que nas próximas semanas os níveis a observar passam muito por essas linhas.



Ouro aproxima-se de resistência a $1295

O ouro teve uma semana bastante positiva, a aproveitar o contexto de maior aversão ao risco gerado pela troca de ameaças entre a Coreia do Norte e os EUA. Os preços do ouro não têm estado a capitalizar a queda generalizada do dólar, mas esta semana parte desse hiato foi corrigido.

Tecnicamente, em termos de médio prazo, continua a prevalecer a banda de lateralização entre $1205 e $1295, mas será importante observar se o ouro testa a resistência e se tem força par aa quebrar, o que permitiria uma aceleração para $1310 primeiro e $1375 a seguir.


As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.



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