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IMF – Credit Suisse recua com aumento de capital

Credit Suisse em processo de aumento de capital; Eur/Usd renova máximos de ciclo; Petróleo renovou mínimos de quase 1 ano; Ouro quebrou nível dos $1,800/onça

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| Credit Suisse em processo de aumento de capital, ações atingem novos mínimos

Após diversas controvérsias em torno da instituição, o Credit Suisse, que apresentou um prejuízo líquido de 4,034 mM de francos suíços no terceiro trimestre de 2022, anunciou um aumento de capital com o propósito de reestruturar e estabilizar o seu balanço financeiro. Assim, o banco suíço indicou que pretende angariar 2,24 mM de francos suíços, a um preço de 2,52 francos suíços por ação. Consequentemente, esta semana, as ações da Credit Suisse registaram novos mínimos históricos nos 2,667 francos suíços. Anteriormente, o banco tinha indicado que pretende reduzir os seus custos em cerca de 2.500 milhões de francos suíços para que estes se situassem nos 14.500 milhões de francos suíços em 2025, tendo recentemente o seu chairman reiterado que estão a duplicar os cortes. Parte de tal redução de custos, está o despedimento de 9 mil empregos dos 52 mil existentes, começando com um corte de 2.700 empregos já no quarto trimestre.

As ações do Credit Suisse têm apresentado uma tendência clara de desvalorização ao longo dos anos, tendo, ao longo do mês de novembro, renovado mínimos históricos consecutivamente, tendo o mais recente alcançado sido nos os 2,654 francos suíços. Assim, espera-se que a cotação do banco suíço continue a seguir a sua tendência bearish para todos os horizontes temporais.


| Eur/Usd renova máximos de ciclo; Inflação na Zona Euro abrandou

O Eur/Usd renovou máximos de ciclo a $1,0544, devido a uma desvalorização do dólar registada após o Presidente da Fed, Jerome Powell, ter indicado que a altura de abrandar o ritmo de subidas das taxas de juro poderá chegar após a reunião de dezembro. É de salientar que na semana passada foi anunciado que a taxa de inflação homóloga na Zona Euro caiu para 10% em novembro de um máximo histórico de 10,6% em outubro. O mercado previa uma queda para 10,4%. Foi o primeiro abrandamento da inflação na Zona Euro desde junho de 2021, o que parece indiciar que as pressões sobre os preços já poderão ter atingido um pico. Adicionalmente, foi divulgado que as empresas norte-americanas contrataram mais trabalhadores do que o esperado em novembro, apesar dos crescentes receios de uma recessão. Foram assim criados 263 mil postos de trabalho (Nonfarm Payrolls) em novembro, acima dos 261 mil do mês anterior e bastante acima dos 200 mil esperados pelos analistas.

A nível técnico, ao longo das últimas semanas, o Eur/Usd continuou a apresentar um crescimento sustentado, beneficiando de algumas fraquezas do dólar, sendo esperado que, no curto prazo, o par continue a valorizar, sendo o próximo teste a resistência nos $1,08.


| Petróleo ressaltou em mínimos de quase 1 ano

Os preços do petróleo renovaram mínimos de quase um ano no início da semana passada, tendo desde então apresentado uma valorização, para cima dos $80. Esta semana, o "ouro negro" ficou marcado pela tentativa de os governos da União Europeia estabelecerem um preço máximo de $60 por barril para o petróleo russo, com um mecanismo de ajuste. No entanto, o acordo ainda precisa de aprovação por parte de todos os governos da UE. O impulso da mercadoria poderá estar relacionada com a existência de expectativas de que a OPEC+ corte a produção de petróleo em 2 milhões de barris por dia, sendo que alguns analistas acreditam que os preços possam recuar mais, caso tais cortes não se verifiquem.

A nível técnico, no início da semana passada, o crude voltou a renovar mínimos, nos $73,6, renovando mínimos de dezembro de 2021. Posteriormente, a mercadoria retornou a apresentar ganhos, estando a transacionar acima do nível dos $80. Assim, no curto prazo, espera-se que o "ouro negro" continue em queda, ao ponto de quebrar novamente o nível dos $75.


| Ouro testou nível dos $1,800/onça

O ouro encerrou a semana com ganhos, transacionando ligeiramente abaixo dos $1800/onça, após ter apresentado uma valorização que beneficiou da fraqueza do dólar e de o presidente da Fed, Jerome Powell, ter criado expectativas de uma moderação do ritmo de subida das taxas de juro dos EUA. No entanto, o facto de os EUA terem criado mais pontos de trabalho do que o esperado em novembro colocou alguma pressão no metal precioso.

Na última semana, o ouro apresentou-se em alta, tendo quebrado momentaneamente o nível dos $1800 /onça, sustentando a tendência de crescimento apresentada nas últimas semanas. Espera-se que após quebrar tal nível, o metal precioso continue a valorizar, continuando a tendência bullish que apresenta este mês.



As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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