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IMF – Banco de Inglaterra manteve taxas de referência
Banco de Inglaterra manteve taxas de referência; Minutas da reunião de abril do BCE preparam corte em junho; Petróleo com semana volátil; Ouro em máximos três semanas
13 de Maio de 2024 às 12:30
| Banco de Inglaterra manteve taxas de referência
O Banco de Inglaterra (BoE) manteve a taxa de juro de referência em 5.25% na quinta-feira, o que era esperado pelo mercado. No Comité de Política Monetária, 7 membros votaram a favor de manter taxas e 2 votaram a favor de um corte. Em conferência de imprensa, Andrew Bailey, Governador da instituição, admitiu ser possível que o BoE tenha de cortar taxas este ano mais do que o mercado espera. Bailey deixou claro que uma alteração nas taxas em junho não é nem um cenário certo nem e acrescentou que são necessárias mais evidências de que a inflação se manterá baixa antes de poder cortar as taxas de juro, mas que está otimista quanto ao progresso da mesma. O BoE indicou que irá continuar a acompanhar de perto os próximos dados económicos.
Foi divulgado no dia seguinte que a economia do Reino Unido registou o maior crescimento em quase 3 anos no 1º trimestre de 2024, pondo fim à recessão ligeira em que entrou no 2º semestre de 2023. O PIB registou uma expansão de 0.6% nos primeiros três meses de 2024, face à contração de 0.3% registada no trimestre anterior. Esta foi a leitura mais elevada desde o 4º trimestre de 2021, quando tinha crescido 1.5%. Em termos homólogos, o PIB cresceu em 0.2%, face à queda de 0.2% registada no trimestre anterior.
Na última semana, o Eur/Gbp apresentou uma subida ligeira, mas constante, tendo chegado a até valores um pouco acima das £0.86, onde aparenta ter encontrado alguma resistência. A próxima resistência está nas £0.8630/50.
| Minutas da reunião de abril do BCE preparam corte em junho
De acordo com as minutas da reunião de abril do BCE, os membros da instituição consideram que as taxas de juro de referência deverão ser cortadas na reunião de junho. As minutas indicaram ser plausível que o Conselho de Política Monetária venha a estar em posição de começar a aliviar a política monetária em junho, se a avaliação sobre a inflação, a inflação subjacente e a força da transmissão da política monetária aumentar a confiança de que se esteja a convergir para a meta de um modo sustentado. Houve um consenso entre os membros que a inflação dos serviços e o comportamento dos aumentos salariais na Zona Euro são elementos-chave para as projeções da inflação e que alguns membros até já se sentiam confiantes em cortar as taxas na reunião de abril.
A meio da semana passada, Pierre Wunsch, membro do BCE, indicou que a instituição poderá avançar com os cortes nas suas taxas de juro de referência este ano, mas necessita repensar a forma como prevê a inflação e como define a política monetária com base nessas projeções. Wunsch diz discordar da forma como o BCE antecipa a inflação, dada a fraca precisão dos seus modelos de previsão, e defendeu a necessidade de novas medidas, argumentando que manter a política restritiva durante demasiado tempo é um risco maior do que um alívio precoce nas taxas de juro.
Na semana passada, o Eur/Usd apresentou uma consolidação acima dos $1.0700. O par aparenta ter encontrado uma resistência perto do nível dos $1.0800, enquanto a anterior resistência dos $1.0730 pode vir a servir de suporte.
| Petróleo com semana volátil
O preço do petróleo permaneceu estável durante o início da semana, tendo posteriormente renovado mínimos de 2 meses. No entanto, depois valorizou, mas voltou a perder terreno, enquanto se relatou que a produção nos EUA caiu.
Após quebrar em baixa a linha de tendência ascendente e o suporte dos $80/barril, o petróleo renovou, por momentos, mínimos de 2 meses nos $76.89/barril. No entanto, posteriormente o preço da matéria-prima voltou a subir e a recuar para o suporte nos $78.
| Ouro em máximos de 3 semanas
O ouro registou um início de semana calma, tendo no final da mesma valorizado para máximos de quase 3 semanas, enquanto o número de pedidos de subsídio de desemprego nos EUA foi superior ao esperado.
Ao longo da última semana, o preço do ouro permaneceu a maioria do tempo a transacionar no curto intervalo entre a resistência nos $2 325/onça e o suporte presente nos $2 280/onça. No entanto, no final da semana, o metal precioso valorizou até renovar máximos de quase 3 semanas.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
O Banco de Inglaterra (BoE) manteve a taxa de juro de referência em 5.25% na quinta-feira, o que era esperado pelo mercado. No Comité de Política Monetária, 7 membros votaram a favor de manter taxas e 2 votaram a favor de um corte. Em conferência de imprensa, Andrew Bailey, Governador da instituição, admitiu ser possível que o BoE tenha de cortar taxas este ano mais do que o mercado espera. Bailey deixou claro que uma alteração nas taxas em junho não é nem um cenário certo nem e acrescentou que são necessárias mais evidências de que a inflação se manterá baixa antes de poder cortar as taxas de juro, mas que está otimista quanto ao progresso da mesma. O BoE indicou que irá continuar a acompanhar de perto os próximos dados económicos.
Na última semana, o Eur/Gbp apresentou uma subida ligeira, mas constante, tendo chegado a até valores um pouco acima das £0.86, onde aparenta ter encontrado alguma resistência. A próxima resistência está nas £0.8630/50.
| Minutas da reunião de abril do BCE preparam corte em junho
De acordo com as minutas da reunião de abril do BCE, os membros da instituição consideram que as taxas de juro de referência deverão ser cortadas na reunião de junho. As minutas indicaram ser plausível que o Conselho de Política Monetária venha a estar em posição de começar a aliviar a política monetária em junho, se a avaliação sobre a inflação, a inflação subjacente e a força da transmissão da política monetária aumentar a confiança de que se esteja a convergir para a meta de um modo sustentado. Houve um consenso entre os membros que a inflação dos serviços e o comportamento dos aumentos salariais na Zona Euro são elementos-chave para as projeções da inflação e que alguns membros até já se sentiam confiantes em cortar as taxas na reunião de abril.
A meio da semana passada, Pierre Wunsch, membro do BCE, indicou que a instituição poderá avançar com os cortes nas suas taxas de juro de referência este ano, mas necessita repensar a forma como prevê a inflação e como define a política monetária com base nessas projeções. Wunsch diz discordar da forma como o BCE antecipa a inflação, dada a fraca precisão dos seus modelos de previsão, e defendeu a necessidade de novas medidas, argumentando que manter a política restritiva durante demasiado tempo é um risco maior do que um alívio precoce nas taxas de juro.
Na semana passada, o Eur/Usd apresentou uma consolidação acima dos $1.0700. O par aparenta ter encontrado uma resistência perto do nível dos $1.0800, enquanto a anterior resistência dos $1.0730 pode vir a servir de suporte.
| Petróleo com semana volátil
O preço do petróleo permaneceu estável durante o início da semana, tendo posteriormente renovado mínimos de 2 meses. No entanto, depois valorizou, mas voltou a perder terreno, enquanto se relatou que a produção nos EUA caiu.
Após quebrar em baixa a linha de tendência ascendente e o suporte dos $80/barril, o petróleo renovou, por momentos, mínimos de 2 meses nos $76.89/barril. No entanto, posteriormente o preço da matéria-prima voltou a subir e a recuar para o suporte nos $78.
| Ouro em máximos de 3 semanas
O ouro registou um início de semana calma, tendo no final da mesma valorizado para máximos de quase 3 semanas, enquanto o número de pedidos de subsídio de desemprego nos EUA foi superior ao esperado.
Ao longo da última semana, o preço do ouro permaneceu a maioria do tempo a transacionar no curto intervalo entre a resistência nos $2 325/onça e o suporte presente nos $2 280/onça. No entanto, no final da semana, o metal precioso valorizou até renovar máximos de quase 3 semanas.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.